Família antecipa festa para cachorro com doença terminal ter seu último Natal

Uma celebração única!

Família antecipa festa para cachorro com doença terminal ter seu último Natal
Família antecipa festa para cachorro com doença terminal ter seu último Natal

Em Londres, a festa de Natal foi adiantada por uma família especialmente para que seu cachorro, que vinha sofrendo de problema de saúde há cinco anos e adorava a festa, pudesse participar antes de morrer.

Nas famílias os animais domésticos sempre são parte integrante das datas festivas.

Se é Páscoa, lá está o cachorrinho com as orelhas de coelhinho, se é Natal, as orelhas são de rena. Os gatinhos ganham enfeites mais discretos: um lacinho aqui e outro acolá. 

Para a família de Molly Bradshaw, da Inglaterra, a presença do cãozinho era mais que uma ação familiar, era uma tradição e ele adorava a festa. Ganhava presentes, era fantasiado e comia as sobras do célebre jantar. 

O cão era quem dava o ritmo da cantata familiar, os tradicionais cânticos cristãos em celebração ao nascimento de Cristo, eram entoados com latidos e uivos de fundo. 

Porém, o quase anfitrião da festa, passou a ter problemas de saúde em decorrência de um mal na coluna.

Desse mal vieram como consequência a cegueira, a surdez e por fim a demência. Nesse estado o cachorro precisava de toda uma atenção especial.

Tornei-me sua guardiã em tempo integral, incapaz de deixá-lo sozinho. Ele precisa de mim para ir ao banheiro, tomar água ou para acalmá-lo”, explica Bradshaw.

Mas nos últimos meses a postura do Scooby, como se chamava o cãozinho, estava diferente e dava indícios de que algo muito ruim estava prestes a acontecer: seu falecimento. 

Os traços começaram a aparecer com mais evidência após uma viagem da família aos Estados Unidos, onde Molly recebeu uma mensagem informando que na sua ausência o cãozinho não estava conseguindo sobreviver. Então ela voltou.

Foto: Arquivo pessoal | Molly Bradshaw

A despedida

Notando os sinais com seus próprios olhos, a sua tutora passou a pensar em sua última homenagem em vida.

Teria de ser uma despedida que fosse a sua cara e a festa que ele mais adorava era o Natal.

Assim que eu vi o Scooby soube que tinha algo errado. Naquele momento já comecei a pensar se ele conseguiria viver até o Natal. Foi então que eu tive a ideia de trazer o Natal para o Scooby”, diz ela comovida.

Então, junto com alguns amigos e familiares, ela decorou toda a casa com os típicos enfeites natalinos: árvore, floco de neve, correntes de papel e finalizou tudo com uma trilha sonora natalina.

No dia seguinte, pegaram o cão, como em um ritual de despedida e fizeram aquelas atividades rotineiras que seriam as suas últimas: caminharam no parque, abriram champanhe, fizeram a ceia e passaram a abraçar o Scooby lembrando dos bons momentos e dizendo o quanto ele foi importante.

Alguns dias depois, ele faleceu. A família ficou triste, mas satisfeita por ter proporcionado todo o cuidado e as honras que ele merecia. 

Tínhamos o Scooby desde que ele era um filhote. Ele era meu melhor amigo e fazíamos tudo juntos. Agora ele está no paraíso dos cachorros”, conclui Molly com lágrimas nos olhos. 

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Fonte: Anda

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