Após vencer leucemia, médica vai salvar vidas no mesmo hospital em que se curou

“Eu queria ser uma médica que já sentiu na pele o que meus pacientes estão passando.”

Receber o diagnóstico de leucemia é um choque tão grande que só quem já passou por isso é capaz de descrever. É o caso de Marina Aguiar, que, aos 18 anos, recebeu o tão temido diagnóstico. Felizmente, além de ter vencido a doença, hoje ela pode se orgulhar por mais um motivo especial: decidiu tornar-se médica e trabalhar no mesmo hospital em que se curou, em Goiânia (GO).

Na época em que enfrentou a leucemia, Marina chegou a fazer quimioterapia, mas os resultados do tratamento não foram animadores. Sua última esperança estava no transplante da medula óssea. E aí surgiu uma outra dificuldade: achar um doador 100% compatível.

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Apesar da busca incansável, não conseguiu encontrar. Sua mãe, então, decidiu engravidar por meio de inseminação artificial. O objetivo era gerar um filho compatível. Ela deu luz a gêmeos, mas, lamentavelmente, não houve compatibilidade para doação de medula óssea.

“Foi difícil porque a sensação era de que eu tinha voltado à estaca zero de novo!”, disse Marina, segundo o site Razões Para Acreditar. A moça voltou para a quimioterapia e descobriu uma paixão pela Medicina. Prestou o vestibular e conseguiu a aprovação! Marina entrou no curso já sabendo no que iria se especializar: hematologia, a área que estuda doenças relacionadas ao sangue, como a própria leucemia que vinha enfrentando.

Marina na época em que estava enfrentando a leucemia (imagem: arquivo pessoal/Razões Para Acreditar)

Renascimento

Até que chegou o dia que ela jamais irá esquecer. Foi fazer um exame chamado mielograma, que avalia o estado da medula óssea, e o resultado não detectou nenhuma célula cancerosa. Sua última internação no hospital foi 1º de abril de 2007, data que ficou marcada como o seu renascimento.

“Eu pensei: ‘Essa vai ser a data do meu renascimento’. Apesar da medicina ainda não me considerar curada, eu vou comemorar a minha cura a cada ano que for passando. Passou um, dois, três, quatro, cinco, seis anos sem leucemia. Até que chegou o dia da minha formatura em medicina. Eu queria ser uma médica que já sentiu na pele o que meus pacientes estão passando.”

Marina fez a residência no mesmo hospital em que se tratou e passou um ano estudando transplante de medula óssea no Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro. Uma verdadeira guerreira que fez do seu drama pessoal um combustível para ajudar quem enfrenta a mesma batalha pela vida.

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Ela também aproveita para transmitir uma mensagem de conscientização sobre a importância de se registrar como doador de medula óssea. É um gesto lindo capaz de salvar muitas vidas. Saiba mais clicando aqui.

Parabéns, Marina, por sua garra e sua dedicação ao próximo. É muito bom saber que temos médicos como você fazendo a diferença na vida de quem mais precisa.

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