Bora tomar uma? Pesquisadores criam cerveja com efeitos medicinais para diabéticos

A cerveja foi devidamente testada e demonstrou resultados positivos para a saúde

Imagem: SETI

Se você abriu essa notícia, provavelmente é alguém que gosta de tomar uma cerveja. Você pode até conhecer muito sobre todas as marcas e gostos, mas já tinha ouvido falar de uma com fins medicinais para pessoas diabéticas? Pois é, essa é a novidade que viemos te contar.

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), localizada no Paraná, assinou um contrato de licenciamento para vender a cerveja com efeitos medicinais. A bebida surgiu de uma pesquisa do Laboratório de Biotecnologia e Ciências Biomédicas (Biomed) que, após cinco anos de estudos, demonstrou benefícios para a saúde humana.

A bebida será produzida e comercializada em larga escala pela Cervejaria Heimdall, sediada em Guarapuava, no Paraná (imagem: SETI)

Mas o que vai de tão especial nessa cerveja? Nela, estão presentes bioativos do alecrim-do-campo. Trata-se de uma planta nativa de países como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Te interessa?

Os bioativos ajudam na redução da gordura e do nível de açúçar no sangue (glicemia). Além disso, ajuda a diminuir os danos nos rins e no sistema hepático, tudo isso com aroma e sabor agradáveis.

O nome comercial será Rosemary, que significa alecrim em inglês. Pessoas pré-diabéticas poderão consumir uma unidade por dia e pessoas diabéticas, duas. Quem irá produzir e vender a bebida em larga escala é a Cervejaria Heimdall, cuja sede fica em Guarapuava (PR).

Para ficar pronta, a nova cerveja exigiu cinco anos de estudos e contou com o envolvimento de alunos da graduação e da pós-graduação (imagem: SETI)

Parceria

“Essa ação reforça a importância da tríplice hélice entre academia, governo e mercado. Nesse cenário, as universidades desenvolvem as pesquisas, o setor público promove o fomento às pesquisas e o empresário contribui para o desenvolvimento econômico.

Quando o mercado comercializa os resultados de estudos acadêmicos, as instituições de ensino superior conquistam mais recursos para produzir novas tecnologias e inovações”, explica Carlos Ricardo Maneck Malfatti, professor e biomédico responsável pela pesquisa.

E a cerveja já chega ao mercado com passagem por premiação! Em 2021, o projeto, que teve a participação de estudantes de graduação e pós-graduação, chegou à final do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime). A iniciativa tem o objetivo de reconhecer e estimular novações produzidas por professores, estudantes e pesquisadores do Paraná.

A cerveja para diabéticos, com certeza, merece um lugar entre as inovações mais interessantes que já passaram por aqui no Awebic. Tomara que seja um sucesso e possa chegar às pessoas o quanto antes.

Muito bom ver esse envolvimento entre universidade e empresas para produzir um produto que pode ajudar na saúde da população. Legal ver também que é uma criação do Brasil, mostrando, mais uma vez, a força da ciência e da pesquisa nacional.

E aí, quem mais está ansioso para experimentar a nova cerveja?

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Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná

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