Chef de cozinha elimina 36 kg depois que passou a comer comida crua

Hoje ela é crudívora.

Você já ouviu falar em crudívoros? Essa é a maneira como são chamadas as pessoas adeptas ao raw food ou comida crua.

A chef Inês Braconnot, crudívora há 15 anos e inimiga pública das comidas prontas de micro-ondas, mostra que a cozinha de sua casa, que carinhosamente chama de laboratório, é o local em que desenvolve a gastronomia sem fogão.

Desde que mudou seus hábitos alimentares, Inês eliminou 36 quilos e conta orgulhosamente que sua disposição, vitalidade e resistência são outros.

A arte da alquimia

É bem provável que você já tenha ouvido falar sobre a ingestão de alimentos crus, mas o que muita gente ainda não sabe é que verduras, legumes, flores e frutas não são simplesmente servidas da maneira como são colhidas da natureza; eles são incrementadas com temperos incríveis.

A chef Inês Braconnot conta que passou três meses nos Estados Unidos entre as cidades de Los Angeles (Califórnia) e Belfast (Maine) aprendendo a descartar a necessidade de cozimento dos alimentos.

O que ela faz, então?

Inês liquefaz, ou seja, derrete, fermenta e, quando necessário, aquece os alimentos à uma temperatura de até 42 graus em uma desidratadora, pois de acordo com a chef, após essa temperatura, alguns alimentos perdem suas propriedades nutricionais, como as vitaminas.

Da cozinha pequena ao primeiro restaurante crudívoro

Inês conta que, ao se mudar para um apartamento que não tinha uma cozinha decente, decidiu montar uma estante e organizar os temperos naturais que dão sabor à sua gastronomia crua.

Hoje, com os sócios Alexandre Schiavo e Alexandra Lalas, a chef abriu o primeiro restaurante crudívoro da cidade maravilhosa, o .

O nome do estabelecimento é inspirado na maneira como se fala a palavra raw, que significa cru em inglês.

Quem chega ao restaurante que fica no Jardim Botânico, vai encontrar um cardápio variado, delicioso e, obviamente, totalmente cru.

Esqueça a carne (branca ou vermelha) e você terá uma surpresa para lá de agradável.

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O susto na família

Inês teve seu primeiro contato com a raw food em 1991, quando uma amiga crudívora lhe presenteou com algumas sementes germinadas.

Apesar de não comer mais carne branca ou vermelha, Inês não sabia exatamente o que fazer com o presente inusitado.

A amiga, então, preparou um suco e Inês se viu em um mundo gastronômico totalmente novo e repleto de possibilidades.

Pouco tempo depois de decidir se tornar uma crudívora, Inês se livrou do micro-ondas, para espanto de sua família.

Quando ainda morava com os filhos, Inês conta que sua mudança provocou uma verdadeira rebelião dentro de casa, mas tudo valeu a pena. Atualmente, ela mora sozinha e não tem fogão em sua cozinha.

A chef conta que hoje, aos 65 anos e 36 quilos mais magra, se sente muito mais disposta e com uma saúde de ferro.

O melhor de tudo é o bom humor e a leveza conquistadas com a nova alimentação que, segunda Inês, é fruto de uma receita simples:

“Num suco de 100ml, 80ml seriam alegria por estar viva. Outros 10ml seriam uma compaixão nata pelas coisas e afinidade com outros seres. E, por fim, 10ml seriam a descoberta de que você pode achar graça até nas tragédias, porque elas vêm sempre de forma inesperada. Mas, em determinado momento, você entende que aquilo tinha a ver com o que ia acontecer depois.”

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Fontes: oglobo.globo.com, epoca.globo.com

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