Chemical Hearts: 5 motivos emocionantes para assistir ao novo filme da Amazon Prime

Esteja preparado para se emocionar mais!

“Você nunca está mais vivo do que quando é um adolescente.”

O livro Our Chemical Hearts, de Krystal Sutherland, foi adaptado para o cinema – mais precisamente, um filme produzido e distribuído pela plataforma de streaming Amazon Prime. O título em português é “A Química que Há entre Nós”.

É um romance para jovens adultos que tem como protagonista Henry Page (interpretado por Austin Abrams).

Henry é um romântico incurável, mas que nunca se apaixonou de verdade. Em vez disso, ele se concentra em suas notas e na edição do jornal da escola.

No início do último ano, Henry pretende dirigir o jornal do colégio, mas suas experiências enfadonhas oferecem pouco material para escrever.

Tudo muda quando uma nova garota, Grace Town (Lili Reinhart) entra no colégio e Henry descobre que ela trabalhará com ele no jornal.

Grace anda com uma bengala, usa roupas largas e não é muito boa para socializar. Isso, por si só, demonstra que ela tem algo escondido em seu passado, o que é aos poucos exibido durante o filme.

A lesão de Grace foi causada por um acidente e, depois de tudo, ela precisa lidar com as ramificações físicas e emocionais disso. Ela realmente “não é como as outras garotas”.

Henry se apaixona por ela mesmo assim e quer ajudá-la a reconstruir sua vida.

1- Há diálogos memoráveis.

O filme toca em algumas verdades fundamentais sobre o trauma e seus efeitos nos relacionamentos humanos.

Incorpora a ideia de que os adultos tendem a ter cicatrizes emocionais adquiridas durante os anos estupidamente difíceis da adolescência.

Quando eu olho para isso, me lembro que as pessoas são apenas as cinzas de estrelas mortas. Somos apenas uma coleção de átomos que se unem por um breve período de tempo, e então nos separamos.”

Os adultos são apenas crianças com cicatrizes que têm a sorte de sair vivas do limbo.

Quando você é adolescente, as substâncias químicas em seu cérebro o levam a tomar decisões que o afastam da segurança de sua infância e o arrastam para o deserto da idade adulta.

As cicatrizes não são lembretes do que foi quebrado, mas sim do que foi criado.

2- A tensão sexual típica do amor complicado.

Reinhart e Abrams estão fortes em seus papéis, e a química entre eles realmente é um dos pontos mais memoráveis do filme – mesmo que, no fim, você tenha se arrependido de assisti-lo.

Algumas pessoas vão saborear o suspense quanto ao que exatamente vai acontecer entre Grace e Henry, porque a tensão sexual dói demais. A ideia do filme é retratar a adolescência em suas nuances reais, então não espere nada muito inverossímil. Não é uma história com “fogos de artifício”.

Grace anda com uma bengala, lê Pablo Neruda porque gosta e tem um passado obscuro.

Henry quer ser escritor, mas, fora isso, quase não tem características definidoras, exceto seu amor por colar pedaços de cerâmica quebrados – a arte japonesa do kintsugi.

(Mais tarde no filme, Grace grita com Henry: “Não sou um de seus vasos!”; imagine daí o que pode acontecer.)

3- Não é o clichê adolescente.

A história não vai para onde você está esperando.

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Não é uma história comum de primeiro amor. Inteligentemente construído e fluindo extremamente bem, é ao mesmo tempo engraçado e comovente, com o autor e o diretor sabendo exatamente o que dizer e quando, a fim de envolver os jovens de hoje.

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Tanne e o cinegrafista Albert Salas sabem como compor duas tomadas, enquadrando Grace e Henry juntos de maneiras que acentuam sua tensão romântica – mas também sabem como posicionar seus personagens no espaço vazio.

Alguns enquadramentos mostram os protagonistas unidos como duas estrelas solitárias na vasta e negra noite, enfatizando a solidão de todos os lugares, exceto um do outro.

Outros enfatizam a distância intransponível entre as pessoas que assumem o controle de suas vidas.

4- É um filme sobre trauma e o mundo real.

Trata-se de uma exploração interessante para saber se os relacionamentos podem curar traumas.

Há tragédias no passado de Grace e sua sequela é a menos importante. Ela não conta sua história toda de uma vez e Henry muitas vezes fica confuso e magoado, sentindo que ela está ocultando informações.

Grace é ativamente desagradável na maior parte do tempo, propositalmente hostil e ligeiramente intimidante. Ela está lidando com isso da melhor maneira que pode, mas, à medida que o filme avança, você percebe o quanto ela está por um fio.

Qualquer ideia que possamos ter de que Henry está lá para ajudá-la a amar novamente ou confiar novamente vem completamente abaixo quando a verdadeira “configuração do terreno” é revelada.

5- Você vai aprender alguma coisa no final.

Temos tantas expectativas que são definidas pela mídia que consumimos, os livros que lemos, os filmes que assistimos.

Da mesma forma, criamos expectativas sobre como nossos relacionamentos deveriam ser, como deveríamos nos apaixonar e e ficarmos juntos para sempre.

Acreditamos que os relacionamentos só tendem a ser importantes se durarem. Porém, há aqueles que nos moldam como pessoas.

A irmã de Henry, que está estudando para ser médica, acrescenta outra camada à história, explicando sua a questão em um nível químico. Ela é uma neurologista e discorre sobre a natureza química, de euforia, desgosto e tristeza que há no amor.

É uma história de amor subversiva

Uma história anti-amor. Celebra um tipo diferente de amorChemical Hearts dá uma imagem realista do que é a atração em sua forma mais verdadeira: imperfeição.

A conversa entre os protagonistas é íntima, mas raramente pessoal. Eles falam muito sobre música, poesia e vida, mas nada sobre seu passado.

Quando isso muda, o desgosto parece evidente, mas talvez seja assim que realmente crescemos.

As emoções causam estragos. Como Henry acaba percebendo, os adultos são apenas crianças com cicatrizes que saíram da adolescência, maltratadas e machucadas, mas ainda vivas.

Chemical Hearts é um drama temperamental, para o bem ou para o mal, e uma excursão dramática razoavelmente cativante ao lúgubre amor adolescente.

O filme nunca finge que passar pela adolescência é fácil ou divertido. Mas se Grace e Henry podem sobreviver aos perigos do primeiro amor, deve haver esperança para o resto de nós.

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