Como seremos em mil anos? Aqui está uma possível (e interessante) resposta.

Meio humano, meio máquina. Eita!

Muitas são as hipóteses levantadas sobre o futuro da humanidade.

Da mesma forma que você já deve ter se perguntado, como seríamos em mil anos?

Um vídeo dos criadores do blog científico AsapScience, mostra um cenário bastante diferente.

Isso porque, entre vários fatores, a inteligência artificial será parte do nosso corpo, causando mudanças biológicas importantes.

Vai surgir o que eles chamam de Transhumanismo.

Confira:

A habilidade de beber leite ao longo de nossa vida, conhecida como tolerância à lactose se desenvolveu por volta de 10 mil anos atrás. Ao longo dos últimos 150 anos, a altura média do ser humano aumentou cerca de 10 cm.

E nas últimas 6 décadas e meia, a duração média do tempo de vida aumentou quase 20 anos.

Em grande parte devido à ciência.

Discorda?

Eles falam que inovações na ciência impulsionaram nossa espécie para frente e recomendam a série da National Geographic, Breakthrough, que aborda algumas tecnologias que estão acontecendo hoje.

De fato, a ciência é um caminho sem volta, assim como a evolução do ser humano inserido na realidade tecnológica que só tem a se desenvolver cada vez mais.

Como nesse simples exemplo do vídeo:

Já é difícil imaginar um mundo sem celulares, cientistas preveem que nas próximas décadas computadores irão alcançar a velocidade computacional do cérebro humano. Eles não apenas serão capazes de falar e interagir, mas de ouvir e de se lembrar.

Isso nos leva a uma filosofia chamada:

Transhumanismo

No futuro, nanorobôs ou pequenos robôs serão sutilmente integrados em nossos corpos, aumentando nossas próprias habilidades.

“Sistema imunológico”, “combate ao câncer”, “pesquisa do cérebro”, “microcirurgia.”

E por causa disso, nós não estaremos mais limitados pela nossa própria fisiologia. Mas verdadeiramente nos tornaremos um misto de biologia e máquina interiormente.

Você já ouviu falar de “utility fog”?

Traduzido como “névoa utilitária” ou “névoa útil”, é um conceito criado pelo cientista John Storrs Hall, conhecido no meio científico por seus estudos com nanotecnologia.

Imagine uma nuvem com incontáveis robôs microscópicos que podem ser rearranjados em praticamente qualquer configuração, quase instantaneamente. E desmontados quando precisasse daquele espaço para outra coisa.

Imagine sua casa desmontando quando você saísse de manhã para que o espaço pudesse ser usado para outra coisa:

Urbanização e aquecimento global

Com uma crescente urbanização e globalização, as 7 mil línguas faladas hoje em dia irão, provavelmente, ser reduzidas a umas 100.

Conforme nós avançamos ainda mais em direção ao futuro, a temperatura crescente no mundo seguida de uma deterioração da camada de ozônio irá ter um papel de vital importância.

A luz ultravioleta adicional  atingindo o planeta pode criar uma situação em que a pele seja mais escura e se torne uma vantagem evolutiva, já que ela protege contra o dano causado pela luz UV.

Temperaturas mais altas também podem afetar o nosso tamanho. Corpos mais altos e finos seriam melhores em dissipar o calor em excesso, pois criam uma melhor área de superfície de corpo em relação a proporção de volume.

É claro, esses tipos de mudanças levam dezenas ou centenas de milhares de anos e dependerão de nossa capacidade de evitar ou de nos proteger da natureza.

Mutações

Novas características a partir de mutações também podem acontecer. Talvez uma nova cor de olho ou habilidades únicas.

Até mesmo hoje em dia, foi documentado o caso de um homem com a  habilidade de digerir praticamente qualquer coisa, incluindo metais, vidro e até produtos químicos tóxicos, devido a uma mutação genética.

Outros vivem com uma mutação genética chamada de tetracromacia, que lhes permitem ver 100 vezes mais cores que o resto de nós. Mas só é provável que essas características passem adiante se elas tiverem alguma vantagem seletiva.

Então não espere nenhuma escola de mutantes para os abençoados em breve.

Seleção artificial

Mas a seleção artificial ou humanos influenciando mudanças irá provavelmente guiar a maior parte de nossa evolução.

Nós modificaremos os genes de nossos bebês antes do nascimento para eliminar doenças que eles possam ter ou incluir traços desejáveis.

E embora nos torne mais  inteligentes, fortes e bonitos, tamanha similaridade genética ou falta de diversidade humana deixa espaço para uma única nova doença que pode extinguir toda a raça humana.

Nas palavras do astrofísico britânico Stephen Hawking:

“Cedo ou tarde, desastres como colisão asteroide ou uma guerra nuclear poderiam nos exterminar. Mas uma vez que nós nos espalharmos pelo espaço e estabelecermos colônias independentes, nosso futuro deve ser seguro.”

A colonização espacial parece ser uma parte inevitável do nosso futuro.

E no fim de tudo, talvez até possamos derrotar a morte, escaneando nosso cérebro, átomo por átomo  e transferindo aquela informação para computadores.

Desta maneira, nós poderíamos viajar na velocidade da luz como padrões de informações não mais restritos aos nossos corpos e sem precisar de comida.

Enquanto os nossos ciclos atuais de geração humana demoram cerca de 20 anos, um indivíduo digital poderia replicar a si mesmo em segundos ou minutos.

“Há um admirável mundo novo lá fora e ainda assim, talvez você se surpreenda com algumas das incríveis descobertas científicas acontecendo hoje em dia.”

Como a série Breakthrough da National Geographic lançada em novembro de 2015, que eles reforçam, irá mostrar “a ciência de hoje na qual o futuro de amanhã irá se basear.”

Confira o vídeo:

Veja o vídeo no YouTube.

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Fontes: dailymail.co.ukyoutube.com.

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