Conheça a brasileira que ajuda a proteger refugiados da Guerra da Ucrânia

Antes de ir para a Ucrânia, a brasileira já tinha trabalhado na República Dominicana, Panamá e Venezuela

Imagem: ACNUR/Arquivo Pessoal

O dia 24 de fevereiro de 2023 marcou um fato triste para a História do mundo: 1 ano da Guerra na Ucrânia. O conflito parece estar longe do fim, mas, com certeza, seria muito pior se verdadeiros anjos não estivessem ajudando a salvar vidas. Uma delas é a brasileira Adriana Negry Leite do Egito, que trabalha protegendo refugiados ucranianos.

Nascida em Brasília, Adriana é oficial de proteção na Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Ela coordena, desde junho, um centro comunitário na cidade de Rzeszow, na Polônia, voltado para ucranianos forçados a deixar a sua terra natal por causa da guerra.

Imagine só a situação de uma pesssoa que precisa abandonar a sua casa às pressas – ou pior, que a viu ser destruída e reduzida a escombros. Muitos chegam com pouquíssimos pertences e trazem, na mala, traumas, medos, tristeza e insegurança. Não é nada fácil, tanto mentalmente quanto fisicamente.

O trabalho da Adriana é garantir que os refugiados sejam acolhidos e tenham um ambiente propício para recomeçarem e sonharem com um futuro melhor.

No centro comunitário, eles têm aulas de polonês (algo importantíssimo para se integrarem à sociedade polonesa), recebem ajuda com documentação, apoio psicossocial, contato com familiares, estrutura para estudo e trabalho remoto, entre outras atividades.

90% dos ucranianos refugiados na Polônia são crianças, mulheres e idosos (imagem: UNHCR/Valerio Muscella)

Antes de ir para a Ucrânia, a brasileira já tinha trabalhado na República Dominicana, Panamá e Venezuela. Adriana, que é formada em Direito e Relações Internacionais, começou com esse trabalho há 16 anos e não tem pretensões de parar tão cedo.

“Estar a serviço de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade faz muito sentido para mim. É por isso que trabalho para o ACNUR em diferentes lugares do mundo, tendo chegado a Polônia sem ter qualquer certeza sobre os desdobramentos do contexto na Ucrânia”, disse Adriana, segundo o site oficial da ACNUR.

Estatísticas

Segundo dados da entidade, 90% dos ucranianos refugiados na Polônia são crianças, mulheres e idosos. No caso de mães solo com filhos pequenos, há toda uma dificuldade de encontrar emprego, o que torna a integração e o recomeço ainda mais complicados.

A situação é triste, mas não podemos deixar de ter fé que a guerra chegará ao fim, a paz irá chegar e de sermos gratos por pessoas como a Adriana estarem lá, fazendo o possível para ajudar quem tanto precisa.

E você também pode fazer a sua parte, sabia? Publicamos um texto aqui no Awebic mostrando como é possível ajudar refugiados da Ucrânia e também de países como Síria, Afeganistão, Venezuela, Etiópia, entre outros.

Um mundo melhor é possível e começa com a ação de cada um de nós.

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Fonte: ACNUR

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