Coronavírus: 4 boas notícias sobre a luta contra Covid-19

Embora as notícias envolvendo a pandemia ocasionada pelo coronavírus venham se mostrando cada vez mais preocupantes e desanimadoras, também vem surgindo informações positivas relacionadas à luta contra a doença. Pensando nisso, reunimos aqui algumas notícias positivas sobre a Covid-19.

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De acordo com o levantamento realizado pelo G1 em parceria com as secretarias estaduais de saúde, até então foram registradas 29.341 mortes provocadas pela Covid-19 em todo o Brasil. Visto que já somos o quarto país com maior número de óbitos ocasionados pela doença, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália, a situação não é das mais animadoras.

Além disso, as medidas de reclusão social estão cada vez mais flexíveis, indicando que o número de afetados pelo coronavírus está longe de ser controlado. No entanto, nem só de notícias desanimadoras vive o homem. Portanto, reunimos aqui algumas informações positivas relacionadas à luta contra a Covid-19.

Médico italiano afirmou que “o novo coronavírus não existe mais” (e isso gerou polêmica)

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Durante uma entrevista à Rai Itália, popular canal no país, Alberto Zangrillo, diretor da UTI do Hospital San Raffaelle, de Milão, afirmou que “clinicamente, o novo coronavírus não existe mais”.

Segundo Matteo Bassetti, diretor de doenças infecciosas do Hospital San Martino, de Gênova, “a potência que o vírus tinha há dois meses atrás não é a mesma que ele tem hoje”. De acordo com Bassetti, a apresentação clínica do vírus é “de fato, muito mais leve”.

No entanto, esse tipo de afirmação é contestada por autoridades sanitárias do governo italiano. Franco Locatelli, presidente do Conselho Superior de Saúde e membro do Comitê Técnico-Científico de combate à pandemia no país, classificou tais declarações como “perigosas”. Segundo ele, as mesmas podem “desestimular” a mobilização social em relação às medidas de distanciamento social.

Por fim, Locatelli reforçou que quaisquer melhoras nos casos de coronavírus são resultado do que a população aprendeu nos últimos meses. Disse ele se referindo às medidas de isolamento que vem sendo atendidas e não devem perder força, pelo menos por enquanto.

Novas vacinas vem sendo testadas na China, Austrália e Brasil

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Recentemente, a Comissão de Administração e Supervisão de Ativos da China, anunciou que uma vacina contra a Covid-19 pode estar disponível até o final deste ano. Até então, o antídoto desenvolvido pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim em parceria com o National Biotec Group, concluiu a fase dois (de três) dos testes. O presidente do país prometeu compartilhar globalmente qualquer vacina promissora.

Enquanto isso, a Novavax, uma empresa de biotecnologia estadunidense, começou a testar uma vacina contra o coronavírus em seis voluntários na Austrália. Além dessas pessoas, outras 126 participarão do estudo. Caso os resultados dessa primeira leva de pesquisa sejam promissores, estima-se que a imunização seja liberada ainda este ano.

Embora no Brasil a situação não esteja das melhores, visto que nossa instabilidade governamental afeta amplamente a área da saúde, nem tudo está perdido. Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz, juntamente com a Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto Butantã, Universidade de São Paulo e Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, vem trabalhando em uma vacina brasileira para Covid-19. Contudo, devido à falta de infraestrutura e investimento na ciência, a previsão de desenvolvimento da mesma é bem mais longa que as anteriores. Podendo durar mais de um ano.

Etiópia consegue controlar coronavírus mesmo sem quarentena e com poucos ventiladores

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Até o momento, a Etiópia evitou com sucesso o pior da pandemia de coronavírus. Mesmo contando com 110 milhões da habitantes, o segundo pais mais populoso do continente africano registrou apenas 731 casos de Covid-19 e seis óbitos.

Visto que o país não poderia arcar com o mesmo tipo de reação apresentada por países ricos, um lockdown foi descartado desde o início. Além disso, quando a pandemia começou, a Etiópia contava com apenas 22 ventiladores para os pacientes de Covid.

Sendo assim, como forma de combate à doença, o país investiu em informação. “Esta não é uma doença que se combate com ventiladores ou UTIs”, disse Arkebe Oqubay, ministro sênior e assessor especial do primeiro ministro. “Noventa por cento da solução está no distanciamento social e na lavagem de mãos. A única maneira que temos de jogar e ganhar é enfocando a prevenção”, concluiu ele.

Rússia anuncia primeiro antiviral eficaz contra Covid-19

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O Ministério da Saúde da Rússia anunciou o registro do primeiro antiviral eficaz no combate ao coronavírus. Segundo o Fundo de Investimento Direto (Frid) do país, o medicamento conhecido como Afivavir apresentou grande eficácia durante ensaios clínicos. De acordo com Kiril Dmítriev, diretor geral do Frid, esse é provavelmente o medicamento “mais promissor para curar a Covid-19 em todo o mundo”.

Desenvolvido e testado clinicamente “em tempo recorde”, o Afivair demonstrou grande eficácia em afetar os mecanismos de reprodução do coronavírus. No entanto, já foi alertado que este remédio é contra-indicado para mulheres grávidas e quaisquer pessoas em processo de planejamento familiar.

Por fim, o Afivair não será vendido em farmácias, pelo menos não inicialmente. De acordo com o Frid, o mesmo “será usado apenas em hospitais sob observação médica”.

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Fontes: Terra Veja Olhar Digital Folha Vitória Folha de S. Paulo R7 

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