Você sabia que de acordo com o ranking da felicidade, a pandemia do novo coronavírus não abateu o humor dos brasileiros?
Isso mesmo! Apesar de tudo o que já passamos com a pandemia, o humor do brasileiro não conseguiu piorar mais a forma como a população se sente esse ano, em relação ao ano passado.
O que provou isso foi a pesquisa Global Happiness 2020, do instituto de pesquisas Ipsos, onde 63% dos brasileiros se disseram felizes.
Te interessa?
Como você pode observar, o número oscilou positivamente em relação ao ano passado com 61% dos brasileiros dizendo que estavam mais felizes.
Porém, não é como se o humor do brasileiro estivesse no pico, pois o ano mais alegre para nós brasileiros, segundo o Ipsos, foi em 2013, quando a taxa chegou a 81%.
Embora os números tenham mudado pouco, os motivos que levam a população brasileira a se considerarem felizes mudaram em 2020. Confira a seguir!
As relações interpessoais aumentaram durante a pandemia
Durante a pandemia do novo coronavírus, a população brasileira parece ter passado a dar mais importância para as relações interpessoais.
Isso porque menos pessoas mencionaram como fonte de felicidade a situação da economia do país e do mundo e a própria situação financeira.
Em compensação a isso, mais pessoas citarem a relação com o namorado ou cônjuge e também com os amigos.
O que ganhou grande força também foram as doações aos necessitados ou o trabalho voluntário, até mesmo o fato de ter sido perdoado por alguma outra pessoa.
Este ano de 2020, a pesquisa da Ipsos foi aplicada em vinte e sete países, entre os dias vinte e quatro e julho e sete de agosto.
Para a pesquisa, foram ouvidas ao todo dezevonte mil quinhentos e dezesseis pessoas, usando uma plataforma online desenvolvida pela empresa.
Aqui no Brasil, foram ouvidos mil moradores, e a margem de erro nos dados da pesquisa. Em 2011, o índice de felicidade no Brasil caiu quatorze pontos percentuais. Com isso, em 2011, 77% dos moradores brasileiros se diziam felizes.
Além disso, segundo o levantamento, o ápice da felicidade e satisfação da população brasileira com a vida foi em 2013, quando 81% se disseram felizes.
No entanto, o ano mais triste foi 2017, quando apenas 56% pessoas responderam positivamente.
De acordo com Sandra Zlotagora Pessini, diretora de comunicação da Ipsos no Brasil, é possível que o fato da pesquisa tenha sido conduzida via internet tenha diminuído a representação de pessoas mais pobres na amostra.
Para Sandra Zlotagora Pessini, a internet tem hoje um grande alcance no país, e alcança algo como 74% da população brasileira.
A China lidera o ranking de países com população mais feliz
Na pesquisa, a surpresa maior foi a China, pois o país asiático ficou em primeiro lugar com 93% da população se consideram pessoas felizes.
É um aumento muito expressivo da China em relação ao ano passado, quando apenas 83% da população chinesa responderam ao questionário dizendo estar de bem com a vida.
Já na edição desde ano, 2020, completam a lista das cinco nações mais satisfeitas:
- Países Baixos;
- Arábia Saudita;
- França;
- Canadá.
Afetado pela crise do novo coronavírus, a Austrália deixou o topo da lista, dividindo com o Canadá no ano passado.
No outro lado da pontoa, entre os países com menor nível de felicidade há vários países vizinhos latino-americanos.
Como por exemplo, o Peru está na lanterna com 32% da população que se dizem felizes. Em seguido vem o Chile com 35% e a Argentina com 43%.
Quando comparado aos demais países do mundo, o Brasil está exatamente em cima da média global neste ano de 2020 com os seus 63% da população que se dizem felizes e satisfeitos com a vida.
Portanto, em relação ao ano passado, a média de todos os países do mundo mudou um pouco, pois em 2019, o percentual das pessoas que se consideravam felizes eram de 64%.
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Com isso, a nível global, a pesquisa realizada pelo Ipsos também mostra uma redução dos níveis de felicidade. Em 2011, 77% das pessoas que responderam a pesquisa se dizem felizes e satisfeitas com a vida. Hoje, este número é de 63%, ou quatorze pontos percentuais a menos.
A população brasileira busca felicidade em mais lugares
Além da pesquisa perguntar sobre o quão a pessoas estava feliz, ela também investigou quais fatores eram mais ou menos importantes para cada entrevistado e entrevistada.
A pesquisa listou vinte e nove possíveis motivações para a felicidade das pessoas, e pedia também para os participantes para que indicassem o quanto cada uma delas poderiam trazer “mais felicidade”, “alguma felicidade” ou felicidade nenhuma para as suas vidas.
No caso da população brasileira, o que chamou a atenção foi a diversidade de motivos que foram considerados importantes para ter uma vida feliz e satisfeita.
Com isso, os fatores mais citados pelos brasileiros, em ordem de importância foram:
- Saúde e bem-estar físico;
- Sentir que a vida tem significado;
- Ter um bom emprego;
- Ter controle sobre a própria vida;
- Segurança e proteção pessoais.
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Com isso, se você olhar para a lista das fontes de felicidade da população brasileira, em primeiro lugar aparece a saúde física e mental, o que faz ainda mais sentido em um contexto de pandemia por causa do novo coronavírus.
Depois, já na sexta posição da lista, aparece a espiritualidade, que é uma dimensão que tem muita importância para a população brasileira, junto com alguns outros países ao redor do mundo, como por exemplo, Arábia Saudita e a Malásia.
Por isso, no caso da população brasileira, o que chama a atenção é o fato de que a felicidade é formada por muitas dimensões além da questão econômica pessoal e do mundo.
Os amigos, o tempo livre de descanso, momentos especiais com a família, vida afetiva e de lazer, tudo isso impacta na percepção de felicidade a população brasileira.
Você é feliz e satisfeito com a sua vida pessoal e profissional? Se você participasse dessa pesquisa, o que você falaria que te motiva a ser feliz e ter uma vida plena e saudável?
A felicidade pode ter vários significados, isso vai depender do povo de vista de cada ser humano para dizer o que faz realmente ele feliz.
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Fonte: BBC
Redator Web desde 2017, um leitor voraz e apaixonado por livros de ficção histórica.
