Depois de 80 anos sem se verem, mãe e filha têm um encontro emocionante

Parece história de filme!

Um reencontrou que levou 80 anos para acontecer emocionou uma casa de repouso na cidade de Toronto, no Canadá, e virou notícia internacional. Após dar a sua filha para a adoção, Gerda Cole, com então 18 anos e refugiada judia vivendo na Inglaterra, pode finalmente abraçar Sonya Grist.

A data escolhida para essa reunião especial não poderia ser melhor: o aniversário de 98 anos de Gerda! Ao ver, de fato, a mãe pela primeira vez, Sonya não escondeu a emoção e disse estar tremendo de felicidade. “Há pouco mais de um ano eu não sabia que minha mãe ainda estava viva. Eu sabia muito pouco. Ainda não sei muito e há mil perguntas que tenho que fazer a ela, mas não quero bombardeá-la”, afirmou.

Agora com 80 anos, Sonya foi levada pelo seu filho, Stephen Grist, até o Canadá. Um abraço demorado resumiu o que foi passar quase meio século sem notícias e sem saber da vida uma da outra. “Oitenta anos de idade“, disse Gerda em choque enquanto olhava para sua filha, que respondeu brincando: “Não enfatize minha idade!

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Créditos: Mark Bochsler/CBC
Mãe e filha finalmente reunidas

Stephen estava fazendo uma pesquisa na linhagem familiar da mãe para fornecer prova de descendência austríaca quando entrou em contato com o enteado de Gerda. Ao saber que a mulher ainda estava viva, ele ficou em choque e não sabia como dar a notícia para a mãe.

Eu apenas pensei, meu Deus, isso me surpreendeu! A ideia de que a mãe biológica da minha mãe ainda estava viva e elas teriam a oportunidade de se conhecerem era tão emocionante que nos deixou em um loop”, disse.

Assim que soube que Gerda ainda estava viva, Sonya disse que queria pegar um avião para o Canadá imediatamente e dar um abraço na mãe.

UM VERDADEIRO MILAGRE 

A história hoje feliz foi marcada por um período complicado da história: a Segunda Guerra Mundial. Em 1939, aos 15 anos, Gerda foi enviada por sua família para a Inglaterra para escapar da perseguição ao povo judeu em sua cidade natal, Viena, capital da Áustria.

Três anos mais tarde, em 1942, a refugiada precisou dar a sua filha recém-nascida para adoção devido à sua situação econômica. “Eu tive uma educação pessoal muito limitada, e isso, combinado com o tempo de guerra, não me deixou outro recurso a não ser ter Sonya adotada sob o conselho do comitê de refúgio. A condição era não ter mais nenhuma ligação com a criança”, relembra.

Créditos: Mark Bochsler/CBC
Agora, elas querem aproveitar o tempo perdido

Assim que a guerra acabou, Gerda se mudou para o Canadá, onde obteve três diplomas universitários, entre eles um bacharelado com honras da Universidade de Toronto em estudos judaicos.

Cheias de planos, mãe e filha agora querem aproveitar o tempo perdido para se conhecerem mais. “Quando eu ouvi, eu simplesmente não podia acreditar. Isso deve ser… um milagre. Significa muito poder viver para ver este momento”, se emocionou Gerda.

Uma história digna de filme, não é mesmo? Que as duas possam compartilhar todo o amor e carinho que lhes foi distanciado durante tantos anos!

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Fonte: CBC

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