Até onde você iria para ajudar alguém em uma situação de emergência, como pessoas que não têm para onde ir? O britânico Jamie Hughes chamou a atenção com seu gesto solidário: ele comprou uma casa para uma família da Ucrânia.
Tudo começou quando ele fez um post nas redes sociais oferecendo apoio para refugiados. O homem, então, conheceu uma família de quatro pessoas que estava deixando sua casa por conta da guerra.
Descrito por uma amiga como “o homem mais generoso que existe”, Hughes tomou essa decisão de oferecer abrigo aos ucranianos porque ficou arrasado ao ver imagens de milhões de pessoas tendo que sair à força e as bombas atingindo prédios e bairros residenciais.
Te interessa?
Seu primeiro plano era fazer um anexo no seu próprio lar para oferecer abrigo aos refugiados. Mas se deu conta de que o processo seria demorado e seria mais fácil encontrar um local já pronto.
Começou uma busca, então, por imóveis vazios que estivessem disponíveis. Encontrou um lugar bacana, fez a oferta e comprou. Logo depois, conheceu mais um verdadeiro anjo: Renatta, uma mulher que já tinha ajudado a abrigar 53 refugiados.
Ela o colocou em contato com Maria, uma ucraniana que foi forçada a deixar sua terra natal com o início dos bombardeios.
Atualmente, Maria e os filhos ainda estão a caminho da Polônia, onde pretendem conseguir os papéis para terem status de refugiados no Reino Unido. Hughes já está procurando uma forma de conseguir um trabalho para a moça.
Ela trabalhava como anestesista em um hospital na Ucrânia e agora sonha em ter um emprego para sustentar os filhos. A ucraniana também receberá um curso de inglês intensivo quando chegar em solo britânico e os filhos vão jogar futebol no Wrexham AFC, clube da cidade.
Apoio da comunidade
A comunidade se mobilizou para ajudar com doações e está pronta para receber a família da Ucrânia, segundo a BBC. Conseguiram arrecadar sofás, camas, máquinas de lavar, geladeiras, enfim, vários móveis e utensílios domésticos que são necessários para a vida cotidiana de uma família.
Ou seja, moradia, educação, emprego e carinho para que eles possam ter uma chance de recomeçar. Depois de passar por uma situação tão trágica como essa – ver sua cidade e seu país sendo bombardeados, sem tempo de se despedir de ninguém – o que a gente mais quer é que eles tenham esperança e força para seguir em frente.
Nossa torcida também para que a guerra na Ucrânia chegue logo ao fim. Até mesmo porque a violência e o conflito não são a resposta para nada e cada dia de conflito custa inúmeras vidas inocentes. Que a paz e a tolerância vençam!
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Fonte: BBC
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.
