Estilista de 28 anos é a nova aposta da moda sustentável e já vestiu famosas grandes celebridades

O futuro é sustentável!

Em um mundo no qual as mudanças climáticas pairam sobre a cabeça da população, em especial a mais jovem, como uma espada, ideias inovadoras e que prometem mudar o rumo da produção e consumo são alternativas na construção de um futuro melhor.

Considerado um dos grandes vilões quando o assunto é poluição, a indústria têxtil e de moda precisa estar sempre se reinventando e trazendo ideias de um consumo mais consciente.

Atenta a isso, a estilista Jheni Ferreira, de 28 anos, criou a sua própria marca de roupas, a SSJHENI e, em menos de três anos no mercado já é notada por grandes nomes, como Pabllo Vittar, Luísa Sonza, Manu Gavassi, Marina Sena e Tasha e Tracie.

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A pegada que diferencia os modelos da SSJHENI são os materiais que compõe as roupas, geralmente feitas a partir de reciclados, que são coletados em deadstocks (estoques mortos) do Brás com catadores de lixo e em brechós.

Criada por mãe e tia costureiras, Jheni sempre conviveu com o universo fashion, mas na faculdade decidiu se aventurar em outra área e cursou Ciências Sociais na Unesp. Após se formar, não conseguiu emprego na área e foi trabalhar como vendedoras em lojas.

Alguns anos depois, se vendo presa à uma rotina cansativa na qual trabalhava de domingo a domingo, ela resolveu aceitar a sugestão de amigos e fazer uma viagem para a Europa, onde teve um contato ainda mais intenso com a moda.

Eu já tinha a ideia de ser estilista e me falavam que eu era competente para atuar nessa área, mas que precisava estudar para entender como funcionam as coisas em outros lugares“, contou em entrevista à Universa.

CHIQUE É SER SUSTENTÁVEL

Com o dinheiro da rescisão, Jheni se aventurou por países como Suécia, Dinamarca e França, onde conheceu o upcycling, que é o processo de reutilização criativa de produtos. Durante a viagem ao velho continente, ela também visitou brechós que utilizavam reciclagem de materiais.

Segundo ela, para os suecos roupas usadas são consideradas “chiques” e as lojas, apesar de parecerem fast fashion são todas de roupas antigas.

As lojas vintage, que são mais caras, quase como relíquias, parecem antiquários, que eram mais caras do comprar roupa nova. Eu vi que o garimpo de roupas e a reciclagem tinha muito valor“, relembrou.

Maravilhada com tudo o que viu e aprendeu, ela resolveu criar a sua própria marca quando voltou ao Brasil, em 2019. “A influência do contato com artistas na Europa me fez acreditar que pra fazer algo inovador não podemos esperar que o público aceite de início o que propomos. É preciso acreditar em si mesmo e não deixar que o público conduza seu trabalho”, explicou.

DE OLHO NO FUTURO

E que bom ela que decidiu investir em tudo isso! Agora, com a marca decolando e sendo vestida por famosas, ela também já foi convidada para participar da London Fashion Week 2022. Uau!

Foi incrível que fui notada e com certeza o evento foi um desafio enorme, onde dei tudo de mim. A arte é autodidata e podemos sempre inspirar alguém. Com isso vem as responsabilidades e os calos que qualquer artista enfrenta ao ir num caminho não tão convencional”, refletiu.

Cheia de planos, ela ainda pretende expandir os seus negócios e fazer o nome da SSJHENI crescer ainda mais. “Não se pode esperar muita coisa, é preciso pôr em prática. Meu sonho é fazer arte para exposições, galerias, museus, etc”, finalizou.

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Fonte: Universa.

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