Você lembra da história da Bárbara Paiva? Em dezembro de 2021, postamos aqui no Awebic que a estudante da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais, tinha criado uma garrafa que transforma qualquer água em potável, pronta para consumido. Uma inovação incrível que acaba de ganhar um prêmio internacional em Istambul, na Turquia.
O projeto foi premiado entre 443 candidatos de 44 países no Red Bull Basement – ou seja, a concorrência era forte, com gente de vários lugares do mundo! Antes disso, a Bárbara também tinha ganhado uma etapa nacional, construindo uma trajetória de sucesso.
A tecnologia que a moça criou produz água esterilizada por meio da radiação e com filtro carregado à base da luz do sol. A grande vantagem é que todo o processo é feito sem nenhuma energia poluente, de maneira limpa e sustentável.
Te interessa?
A garrafa cabe na palma da mão e é de fácil uso, podendo ser usado nos mais variados lugares. “O projeto está sendo desenvolvido também pensando em facilitar a vida de esportistas e campistas, mas o foco principal é democratizar a água potável para pessoas que não têm acesso a saneamento básico. Essa oportunidade de ser a campeã tem sido incrível ao meu projeto, porque além de me ajudar no desenvolvimento, ainda ajuda a acelerar o processo e aumentar a visibilidade”, explicou a jovem, segundo os sites Bons Fluidos.
A ideia do projeto surgiu no mestrado da Bárbara. Ela estava estudando a esterilização de parasitas via radiação e então veio à mente a possibilidade de usar isso como forma de ajudar as pessoas.
Imagine só o potencial dessa inovação. Muitos lugares no mundo sofrem com a falta de água potável e, com a mudança climática, a tendência é piorar ainda mais. Invenções como essas podem ser extremamente úteis para matar a sede de comunidades antes desabastecidas de água própria para consumo.
Falta de acesso à água
E não estamos falando necessariamente de lugares distantes. Aqui mesmo no Brasil, em algumas regiões do Nordeste, famílias inteiras sofrem com a seca e outras inúmeras vivem em grandes centros urbanos sem saneamento. Só para termos uma noção, 50% da população brasileira vive sem rede de esgoto.
Um problema grave de saúde pública. Afinal, ter água tratada em casa e própria para o consumo é uma condição mínima para viver bem. Várias doenças podem ser evitadas com o tratamento da água.
Por isso, vale a pena que grandes empresas e autoridades governamentais olhem para o projeto da Bárbara. Será que existe uma forma de usá-lo em larga escala? Isso não só para o Brasil, mas também para outros países do mundo.
Os próximos anos serão de muitos desafios na parte ambiental e toda ajuda da ciência é super bem-vinda.
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Fonte: Bons Fluídos
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.
