Gato ameaçado de extinção é resgatado após se ferir em incêndio

Que beleza indescritível!

Gato ameaçado de extinção é resgatado após se ferir em incêndio
Gato ameaçado de extinção é resgatado após se ferir em incêndio

Ainda no final do mês passado, uma gata chegou a ser solta no Parque Estadual do Forno Grande, em Castelo, depois de transformar a rotina muitos veterinários e especialistas que passaram a trabalhar em conjunto em prol do seu bem estar.

O filhote encontrado era um gato-do-mato, uma das coisas mais belas que você verá hoje! Ela, que era uma fêmea e filhote, estava com as patinhas e os bigodinhos com sinais de queimaduras.

Encontrada na região do Parque Estadual da Pedra Azul, em Domingos Martins, no estado do Espírito Santo, a fêmea não estava mais dependente de sua mãe e foi vítima de um incêndio próximo a região.

Te interessa?

De acordo com Tamires Mutz, servidora do do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o Iema, a fêmea é uma, Leopardus guttulus, espécie de gato-do-mato que está extinção.

“Essa gatinha foi encontrada sozinha, na região do Caxixe, com alguns ferimentos devido a um incêndio e a entregaram aqui no Pepaz”, contou a servidora.

Gato ameaçado de extinção é resgatado após se ferir em incêndio

Depois dos primeiros cuidados recebidos pela Tamires, a filhotinha precisou ser levada para receber tratamento no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras).

E a partir daí, um trabalho em conjunto com o Iema que é operacionalizado pelo Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), passou a ser feito até que a gatinha estivesse bem para ser solta.

Uma alegria e uma satisfação enorme!

Precisando passar por diversos procedimentos, a médica veterinária e coordenadora de Medicina e Reabilitação do Ipram, Renata Hurtado, contou que:

“Apesar de ser filhote, o animal não estava em fase de amamentação e tinha comportamento agressivo, então foi possível criá-lo sem a necessidade de contato humano intenso”.

Durante cerca de seis meses, a gatinha precisou ser monitora por diversos profissionais. Como falamos mais acima, por ser um animal que está ameaçado de extinção, todos os cuidados precisam ser tomados e toda a ajuda é bem vinda!

E tudo acabou ocorrendo muito bem, como acrescentou a Renata: “Quando consideramos o animal clinicamente apto à soltura, recebemos o apoio dos especialistas, que nos assessoraram na reabilitação e na implementação do treinamento pré-soltura, em especial de caça”.

Ainda de acordo com ela, tudo isso só foi possível devido a união dos profissionais que participaram da reabilitação da gatinha. Por causa da situação da sua espécie, os cuidados foram ainda maiores.

Para eles, falar sobre salvar um filhotinho sem a mãe é algo que não pode ter erros e para soltá-lo, precisa está tudo completamente em seus conformes.

E completou: “Por estar ameaçado de extinção, cada indivíduo tem um grande valor para a conservação da espécie e muita gente se dedicou e ajudou para dar certo”.

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Fonte: Folha Vitória

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