Doença rara faz garota ter que superar o bullying e aprender a amar a própria pele

Numa sociedade como a nossa, imagine se você tivesse o corpo coberto por manchas.

Imagine se você tivesse uma doença rara que afeta uma pessoa a cada 500 mil.

Considere que esta doença é praticamente inofensiva no que diz respeito a sua saúde, e você poderá conviver por anos e muitos anos com ela.

Porém, o único efeito da doença é que ela cria manchas por toda a sua pele e, como vivemos em uma sociedade onde importa muito mais a aparência do que o conteúdo, você sabe que terá sérios problemas para conviver com ela.

Ciera Swaringen (7)

Em um mundo guiado pela aparência, aqueles que, por uma razão ou outra, não se encaixam nesse padrão de beleza, são alvos fáceis para o preconceito e as mais diversas formas de discriminação.

Esse é o caso da jovem Ciera Swaringen, de 19 anos, que tem cerca de 70% do seu corpo todo coberto por manchas, sendo o efeito da doença nevo melanocítico congênito (NMC), que acumula melanócitos de forma anormal e cria pintas por todo o corpo de uma a cada 500 mil pessoas no mundo.

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Algumas em maior nível e outros em menos, o fato é que a doença não gera mais nenhum problema ao corpo humano, a não ser as manchas que se acumulam por todo ele.

Então, trata-se de uma doença inofensiva do ponto de vista da saúde, mas altamente nociva no que diz respeito à vida em uma sociedade preconceituosa como é a nossa.

Doença de nascença cria manchas por todo o corpo

A garota já nasceu com a doenças e as manchas por todo o corpo, e os pais contam que isso pegou a família e os médicos de surpresa, já que não havia sido diagnosticada nos exames pré-natais.

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No entanto, após os primeiros exames que diagnosticaram a doença, a família ficou mais tranqüila, pois foi informada de que não era uma doença grave, capaz de levá-la à morte, mas sim, que ela teria de conviver com as manchas por todo o corpo durante toda a sua vida.

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Os pais contam em entrevista a jornais locais que os primeiros casos de preconceito já começaram a surgir ainda quando ela era um bebê e eles iam apresentá-la aos amigos e conhecidos da família.

Já a garota revela que passou a ter de conviver e lutar contra o bullying desde muito cedo, principalmente na escola.

Ainda hoje, ela tem que sofrer com olhares preconceituosos de desconhecidos nas ruas e, ainda, aturar comentários discriminatórios que dizem que ela “parece suja e que deveria tomar um banho”.

Ciera Swaringen (4)

Ciera Swaringen já se formou no colegial e trabalha como assistente de loja na cidade de Rockwell, Carolina do Norte (EUA), onde reside.

Ela conta que aprendeu a aceitar e a amar o próprio corpo e que apesar das manchas ir crescendo constantemente e novas irem surgindo, a única coisa em que elas atrapalham a sua vida é em evitar muita exposição ao sol, já que esta mais propensa a desenvolver câncer de pele.

A garota conta ainda que, através do Facebook, descobriu pessoas que vivem a mesma situação que a sua e que a troca de experiências com elas, foi fundamental para que se aceitasse como é, ao perceber que não estava sozinha.

“Eu tenho muito orgulho de ser diferente. Todos nós temos algo que é incomum”, nos ensina a menina.

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Fonte: redetv.uol.com.br.

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