É inegável o papel que a tecnologia exerce em nossas vidas.
Porém, com a facilidade do acesso e a quantidade de informação/entretenimento disponível online, o lado negativo também começou a surgir.
Aqui mesmo no Awebic, já postamos várias histórias em como o uso da tecnologia pode causar mais malefícios do que benefícios.
(Leia aqui e aqui para se lembrar.)
Afinal, a tecnologia é mocinha ou vilã?
Na verdade, nem uma nem outra coisa. A tecnologia simplesmente É. O uso que cada um faz dela é que vai caracterizar sua qualidade.
A internet, por exemplo, é algo extremamente útil e funcional para milhões de pessoas que trabalham com ela. Para outras, faz o papel de droga pesada!
Algumas pessoas precisam se internar em clínicas de reabilitação para se livrarem do vício!
Mas a quem se pode responsabilizar? A internet é a mesma para os dois casos. Isso é algo que precisa ser discutido mais profundamente em uma outra ocasião.
A infância tech-free
Foi assim que me senti no meu primeiro contato com um computador.
Eu tinha 19 anos quando tive meu primeiro contato com um computador. Mesmo assim, não posso afirmar que a minha infância foi absolutamente livre de tecnologia.
O top do meu tempo era o vídeo game Atari e, sim, era a tecnologia de ponta do momento. Mas eu brinquei muito na rua, me sujei, me lambuzei, subi em árvores, joguei taco na rua, corri atrás de cachorros (e eles também correram atrás de mim), entre outras coisas deliciosas que me lembro da infância.
A realidade dos meus filhos, entretanto, é outra. Não vou dizer que é melhor nem pior; é simplesmente diferente. Nasceram em uma época em que a tecnologia já começava a crescer diante dos nossos olhos e, hoje, passam boa parte de seus tempos brincando com algo tecnológico.
Eu acredito que esse seja o curso natural das coisas. Nem todo mundo concorda.
Infância crua
Obviamente se no meu tempo já era difícil ter uma vida livre da tecnologia, imaginem em pleno século XXI?
Poucas pessoas conseguem essa proeza.
Niki Boon, uma fotógrafa neozelandesa que é mãe de duas crianças, registrou em um ensaio fotográfico chamado “Childhood in the Raw” (“Infância Crua”, em tradução livre) como cria seus filhos sem a presença da tecnologia.
Niki se interessou pela fotografia enquanto trabalhava na Escócia, mas durante suas viagens ela foi perdendo o entusiasmo. Quando voltou para casa, contudo, a chama do entusiasmo se reacendeu.
A fotógrafa encontrou inspiração em seus filhos que estão passando pela infância sem usar aparelhos eletrônicos em uma propriedade de 10 acres na Nova Zelândia.
“Quando se vive em uma propriedade como a nossa, sempre há trabalho a ser feito… e temos animais para cuidar. Mas, na maioria das vezes, é exatamente o trabalho que nos diverte… é ótimo para crianças terem esse senso do que ter que trabalhar para desfrutar do que temos, aprender de onde vem nossa comida de primeira mão, sobre a nova vida e morte, ambas interessantes e nem sempre lições que são fáceis de se aprender.“
“Meus filhos não vão à escola e vivem sem TV e sem aparelhos eletrônicos. Esse é um estilo de vida que pode parecer incomum para alguns, mas estou aqui para celebrar o lugar mágico que escolhi para viver com a minha família. Eu documento o dia a dia deles em um ambiente cheio de natureza e brincadeiras sem inibições.”
“Fotografo a vida deles como ela é, como uma prova física da infância deles. O real, mas também uma referência de uma infância enraizada profundamente no meu passado. Um lugar da mais sincera liberdade que eu agora passo aos meus filhos.”
“Embora eu acredite profundamente que outros também se conectarão com aspectos de suas infâncias. Meus filhos estão onde deveriam estar: cobertos de lama.”
Confira as outras fotos desse ensaio lindo:
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Fonte: demilked.com.
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Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.
