Idosa de 103 ano vira blogueira e deixa mensagem impactante para os velhinhos

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Idosa de 103 ano vira blogueira e deixa mensagem impactante para os velhinhos
Idosa de 103 ano vira blogueira e deixa mensagem impactante para os velhinhos

Nascida no mesmo ano do naufrágio do navio Titanic, uma idosa Norueguesa aprendeu a usar computador aos 94 anos e hoje é dona de um blog onde diariamente quebra paradigmas sobre o idoso e a tecnologia.

Idosos e tecnologia são vistos por muitos como inimigos irreconciliáveis. Isso se dá devido a dificuldade natural que eles, por apenas ter contato tardiamente com essas novidades, têm em seu manuseio. 

Mas uma senhora norueguesa de 103 anos tem mudado essa perspectiva e ressalta: “Os idosos não são tão estúpidos como a sociedade pensa. É preciso mudar esse conceito”.

Te interessa?

Dagny Carlsson, ou simplesmente Borjan, como ela prefere ser chamada, faz questão de ressaltar que nasceu no mesmo ano em que o Titanic afundou, 1912. 

Ela descreve a si mesma como uma idosa determinada e que gosta de quase tudo. Seja uma ópera ou uma conversa sobre coisas engraçadas ou complicadas. Bom humor e franqueza estão no rol de suas características. 

O seu primeiro contato com a tecnologia só veio em 2005, quando ela tinha 93 anos, mas só conseguiu dominar a máquina apenas aos 99 anos, após se inscrever em um curso de informática. No ano seguinte, aos 100 anos, se tornou instrutora do mesmo curso.

Hoje ela é dona de um famoso blog onde aborda principalmente a relação da terceira idade e a tecnologia. Na verdade, ela trata mais de como as pessoas veem essa relação.

“As pessoas mais velhas são tratadas, em geral, ou como se fossem crianças, ou como se fossem idiotas. Dizem aos idosos, ‘você não entende isso’, ‘meu velhinho’ e coisas assim. Eu digo que os idosos merecem mais respeito“, diz ela em seu blog. 

Incluir também é ensinar de um modo que as pessoas consigam aprender

Ela utiliza sua história pessoal para mostrar que não há nenhuma inimizade entre sua geração e as novas ferramentas tecnológicas, pelo contrário, há um grande interesse por elas, mas como a sociedade os silencia, eles não dão continuidade à aprendizagem. 

Sua história pessoal e luta lhe fez ser estrela de um documentário produzido pela TV estatal norueguesa. Lá ela fala sobre suas batalhas, viagens pessoais e comenta algumas cenas de seu cotidiano. 

Ela ressalta o fato do idoso ser cobrado a manusear um equipamento que acabou de conhecer com a mesma naturalidade que uma criança que cresceu lado a lado com aqueles apetrechos. 

Em sua época, ela  faz questão de destacar, que os meios de comunicação utilizados com mais regularidade eram cartas e telefone público apenas em caso de emergência. Hoje qualquer criança cresce agarrada com um smartphone. 

O problema não está nos anciãos, mas sim nas pessoas que os tratam como seres limitados. “Sou incrivelmente velha, mas não me sinto velha. Quero ser tratada como qualquer pessoa. Não como um fóssil.”, brada convocando outros idosos a protestar contra essa forma de tratamento. 

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A postura e as publicações dela nos leva a reflexão de como tem sido nossa atuação na inclusão dos mais velhos, como apresentamos as novidades tecnológicas e se estamos criando uma ponte de comunicação entre eles. 

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