Jovem condenado supera criminalidade e se torna advogado

Precisamos ser pessoas que impulsionam!

Jovem condenado supera criminalidade e se torna advogado
Jovem condenado supera criminalidade e se torna advogado

Edward Martell é o nome de mais um latino americano com todo um histórico que o destinava à marginalidade. Por boa parte de sua vida isso foi verdade, até que chegou um anjo e mudou tudo. 

Nos Estados Unidos, as gangs são conhecidas por serem compostas em sua boa parte por latinos. Esse por sua vez vão para lá a América a procura de um vida melhor e acabam não encontrando. A consequência é a queda na marginalidade. 

Esse foi o roteiro do início da vida do Edward, que aos 27 anos abandonou a escola e estava em julgamento sob a acusação de vender drogas. A prisão ocorreu dias antes do aniversário da mãe dele. 

Te interessa?

Ele tinha sido até então um fracasso para ele mesmo e ela. Era um jovem sem total perspectiva de futuro prestes a pegar 20 anos de cadeia e assim desperdiçar toda a sua juventude. 

“Comecei a andar com o pessoal errado, me envolvi com drogas”, relembra ele. As más amizades tinham-no colocado num péssimo caminho e ele continuou a trilha-lo.

O encontro com o anjo

Ed, como era chamado, iria ser julgado. O juiz apontado foi o senhor Bruce Marrow, conhecido por sua postura humanitária em relação aos acusados.

Percebi imediatamente que ele era um cara único“, disse o então Réu à CNN. “Eu entrei em seu tribunal e percebi que ele tratava os réus como pessoas de verdade.”

O jovem, sem escapatória confessou o crime, todas as evidências apontavam sua responsabilidade e davam razão suficiente para qualquer tribunal prende-lo. Mas o juiz agiu de forma totalmente diferente.

“Ele me desafiou e disse: ‘Sr. Martell, você não precisava estar vendendo drogas. Você tem uma grandeza dentro de você. Eu o desafio, seja um CEO de uma empresa Fortune 500′”

O juiz não olhou simplesmente para o criminoso que estava em sua frente, mas olhou para um ser humano e tentou chama-lo a razão. Tentou trazer de volta uma parte adormecida do rapaz, parte repleta de sonhos que habita em todo o peito juvenil. 

Ele não apenas falou, como também lhe estendeu a mão. Se colocou inteiramente à disposição do rapaz. Visando à reabilitação do jovem, a punição foi branda: três anos de liberdade condicional.

Ed faz seu juramento sob o olhar do seu antigo juiz. Foto: Arquivo pessoal / Edward Martell

“Eu disse a Ed: ‘minha porta está sempre aberta para você, aqui está meu número, quero saber o que você está fazendo, quero que me mantenha em sua vida’“, relembra o Juiz. 

A segunda chance

Os conselhos dados pelo juiz foram ouvidos. Anos depois do encontro, o então réu se formava em Direito e tinha na plateia da sua formatura o homem que lhe deu uma segunda chance, aquele que abriu a porta de sua consciência e lhe despertou para uma nova história. 

“Eu lhe dei uma oportunidade. Todos merecem ser tratados com um grande senso de humanidade e importância”, diz o juiz.

Predestinados

Edward relembra sua infância e de como diversos caminhos o levaram a marginalidade. Nas favelas americanas, o latino parecia estar fadado a criminalidade.

Hoje o, agora advogado, consegue observar sua trajetória e identificar o mar de exclusão que muitos dos jovens estão mergulhados e destinados a um fim trágico.

“Não percebi o quão difícil era para nós até que fiquei mais velho e fui vítima das muitas tentações que existem aqui para os jovens”, diz Ed relembrando sua trajetória.

Bandido bom é bandido reabilitado!

Histórias como a do advogado, que um dia foi réu confesso e condenado Edward, seja exemplo para diversos de jovens presos ao mundo do crime. Sim! É possível recomeçar! 

Que a atitude do juiz seja luz num mundo sem perdão, sem fé, nos dando visão para identificar outros tantos Dimas (O ladrão salvo na Cruz) que esperam uma chance para recomeçar.  

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Fonte: Washington Post

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