Jovem faz história como primeira repórter de TV com Síndrome de Down no Equador

“Quero que a inclusão seja real, porque a inclusão não é um favor. A inclusão é um direito”, disse Evelyn Labanda

Imagem: Carlos Barros/El Universo

Os equatorianos que ligarem a TV no programa De Casa En Casa, na TC Televisión, vão poder conhecer o trabalho da Evelyn Labanda Morán, a primeira repórter televisiva com Síndrome de Down do país. Aos 27 anos, a jovem esbanja talento e se diz muito feliz e orgulhosa de tudo que conquistou!

“Me faz pensar que estou abrindo portas para outros com a mesma condição que eu, porque estou mostrando que as pessoas com Síndrome de Down podem, sim, alcançar tudo o que desejam”, declarou Evelyn ao El Universo.

Evelyn espera que seu exemplo sirva para abrir portas a outras pessoas com Síndrome de Down (imagem: Carlos Barros/El Universo)

Antes de ter seu espaço na TV, Evelyn começou em seu próprio Instagram. Em plena pandemia, com todos em quarentena, passou a fazer entrevistas com convidados como a cantora Andreína Bravo e a apresentadora e atriz Alejandra Jaramillo, ambas nascidas no Equador.

Te interessa?

Sua iniciativa chamou a atenção da imprensa internacional e, na época, ela declarou que tinham o grande sonho de apresentar um programa de televisão. Felizmente, ela conseguiu realizar esse sonho! “Estou contente e agradecida a Deus porque ele sempre me ajudou a seguir em frente.”

Obstáculos

Formada em publicidade, Evelyn tem recebido apoio da produção do canal para aprender mais sobre o trabalho na TV, fazendo cursos de modelo, dicção, entre outros. Entre as pessoas que ela mais quer entrevistar, estão o presidente do Equador, Guillermo Lasso, e o cantor porto-riquenho Daddy Yankee.

Evelyn no programa De Casa En Casa (imagem: De Casa en Casa/Nueva Mujer)

A jornada até aqui teve alguns obstáculos. Na faculdade, Evelyn não teve nenhuma adaptação do currículo e precisou ainda lidar com professores e colegas que não tinham muita paciência com ela e não a entendiam. Em certo momento, ela quase abandonou a universidade por causa das dificuldades que estava tendo, mas seguiu em frente.

Sua família, por outro lado, sempre ajudou muito, principalmente sua mãe, a quem vê como seu “pilar fundamental”, uma pessoa que sempre deu o melhor pela filha.

Evelyn levanta a bandeira da inclusão e defende com convicção que as pessoas com Síndrome de Down tenham mais oportunidades no mercado de trabalho. “Quero que a inclusão seja real, porque a inclusão não é um favor. A inclusão é um direito”, disse.

A jovem é uma verdadeira inspiração para todos que enfrentam barreiras para realizarem seus sonhos! Notícias como essas nos fazem sonhar com uma sociedade totalmente inclusiva, em que todos, independentemente de limitação ou deficiência, tenham oportunidades dignas de trabalhar, estudar e construir suas vidas.

Que a gente possa conhecer mais histórias como a da Evelyn – não só no Equador, mas também no Brasil e em outros países do mundo!

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Fonte: El Universo

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