
Uma jovem chamada Arya Aldrin se tornou conhecida após ser vista há alguns meses fugindo da zona de guerra na Ucrânia com sua cadela nos braços.
De acordo com a BBC, que contou a sua história, a estudante de medicina de apenas 20 anos precisou evacuar de onde morava nas pressas com sua husky siberiano a tiracolo.
Ainda em 2020, quando estava estudando na National Pirogov Memorial Medical University em Vinnytsya, recebeu um dos melhores presentes de uma amiga, a doce Zaira.
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Quando todos os rumores sobre uma guerra começaram a se espalhar na região, Arya tinha certeza de que houvesse ou houver, jamais deixaria sua companheira de lado.
Com muito medo do que poderia acontecer, sempre tinha em mente que “Aconteça o que acontecer, não posso deixar Zaira.”
Durante uma terrível crise, ela conseguiu quase de forma milagrosa ter um passaporte para animais de estimação, todos os documentos de vacinação e um microchip. Tudo isso em apenas um dia!

Ao lado de outros amigos, sabia que não seria nem um pouco fácil carregar a cadela no braço. “Eu sabia que ninguém mais iria amá-la e mimá-la como eu”, disse ela ao ouvir de amigos que seria melhor deixar a cadela com outras pessoas de forma temporária.
E garantiu: “Teria sido mais egoísta deixar meu cachorro para trás. Sou uma estudante de medicina – somos ensinados a salvar vidas sem discriminação. E não é como se deixá-la para trás tivesse ajudado alguém”.
Momentos de puro desespero e tristeza
Ao falar sobre como a Zaira se comportava durante toda aquela movimentação e barulheira por onde quer que fosse, Arya nos comove ao contar que ela sempre permanecia quieta.

O medo era tão grande, que sempre estava parada e colada junto ao seu corpo. Mesmo pesando, nunca pensou em desistir: “Quando eu a peguei, ela estava descansando no meu ombro como um bebê.”
Para seu maior desespero, houve um momento em que sentia muitas dores por causa do período menstrual e de fortes cólicas. Foi quando viu a sua cadela mancar e ficar muito entristecida.
Precisando andar cerca de 20 km até a fronteira e de lá seguir para casa dos seus pais, conta que a angústia tomava seu coração durante todo percurso.
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“Devo ter me equilibrado em uma perna por mais de uma hora. Fiquei ali abraçando Zaira e chorei, desejando que pudéssemos voltar para Vinnytsya, mesmo que fosse perigoso”, disse ela.
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Sendo acolhida quando por estrangeiros em um abrigo na Romênia, lembrou que ficou grata quando um soldado ucraniano deixou-a passar com a cadela nos braços, mesmo no meio de multidões que fugiam do país.
Após muitos dias de muito cansaço e tristeza, Arya finalmente conseguiu chegar em casa bem com sua companheira.
Estando super feliz por estar em casa, confessou em meio ao alívio: “Na verdade, estou com um pouco de ciúmes agora – Zaira parece preferir passar o tempo com minha mãe a mim”.

Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.