Jovem que teve férias frustradas decide ajudar idosos solitários na pandemia de forma bem inusitada

Uma verdadeira história de compreensão e dedicação para com o próximo!

Jovem que teve férias frustradas decide ajudar idosos solitários na pandemia de forma bem inusitada
Jovem que teve férias frustradas decide ajudar idosos solitários na pandemia de forma bem inusitada

É fato que mais do que as vidas perdidas, a pandemia também destruiu os planos de muitas pessoas nesse ano de 2020. Lia Rubel, de 18 anos, teve suas férias de verão canceladas por causa do coronavírus, no entanto decidiu usar o tempo livre para fazer uma boa ação.

Depois de receber inúmeros e-mails sobre estágios cancelados, quase cheguei à conclusão de que passaria o verão brincando com meus polegares”, conta a garota que mora em Vermont, nos Estados Unidos.

No entanto, Lia acabou recebendo uma informação que a colocou em um maravilhoso projeto chamado “Telehealth Access for Seniors”.

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Um amigo a contou sobre essa inciativa dos alunos de da Universidade de Yale sobre uma situação que demandava cuidado. Os idosos, grupo de risco para o coronavírus, estavam vivendo um verdadeiro impasse.

Foto: Nick Karvounis

Eles não poderiam sair de casa praticamente em nenhuma situação, pois o risco de acabarem desenvolvendo o vírus era grande. Isolados e sem qualquer forma de contato humano, os idosos ficavam muito solitários.

Só dói meu coração que eles não tenham esse privilégio e não possam se conectar com amigos e familiares. Eles nem conseguem se conectar com seus médicos”, conta Lia.

Sendo assim, o projeto se expandiu em março, visando levar meios de comunicação para esses idosos que necessitavam dessa tecnologia. Milhares de tablets e smarphones foram arrecadados e Lia se tornou a líder do projeto em Vermont.

É mais do que apenas um dispositivo. É uma ferramenta de conectividade vital e pode salvar a vida de alguém”, conta.

A Telehealth Access for Seniors já possui mais de 50 voluntários em 26 estados. O projeto já arrecadou mais de U$ 38 mil, além de terem doado mais de 800 dispositivos.

Se eles ainda estiverem em quarentena, é muito importante para a saúde mental. Incluímos algumas dicas para baixar apps de bem-estar com os aparelhos. E eles [os pacientes] usam o FaceTime com a família para ficarem conectados”, afirma Lia.

Infelizmente, boa parte dos idosos vive de forma solitária, e a pandemia veio para agravar essa situação. O simples fato de permitir que eles entrem em contato com amigos e familiares através da internet já é uma tremenda melhora na saúde mental.

Além é claro, de poderem obter informações sobre o que fazer em caso de algum problema de saúde, sem falar na possibilidade de participarem de consultas online.

Uma análise de 70 estudos envolvendo mais de 3 milhões de pessoas foi divulgada em 2016 no jornal EL País, nela, chegou-se à conclusão de que a solidão aumenta o risco de morte em 26%, número similar ao da obesidade.

Mais do que simplesmente entregar dispositivos, o projeto também montou um suporte gratuito para ajudar os idosos com problemas relacionados à tecnologia. Os dispositivos também são entregues com instruções sobre o seu funcionamento.

A pandemia abriu nossos olhos para a importância de ter ferramentas digitais e a importância de equipar nossos adultos mais velhos com esses dispositivos”, conclui Lia.

A iniciativa de Lia é um grande exemplo de solidariedade. Com as férias frustradas, ela poderia simplesmente passar os dias sem fazer nada, no entanto decidiu ajudar a vida das pessoas durante esse momento complicado para a humanidade.

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Fonte: UPSOCL

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