
Elvis François, de 47 anos, passou por uma verdadeira prova de resiliência, coragem e força. O homem, nascido na ilha Dominica, no Caribe, ficou 24 dias perdido no mar até ser resgatado. Nesse período, alimentou-se apenas de ketchup e temperos que encontrou no barco.
Ele estava fazendo reparos em um barco em uma região próxima à Ilha de São Martinho. No entanto, as más condições climáticas empurraram a embarcação para o mar aberto. Elvis tentou fazer contato com amigos e colegas de trabalho, mas ficou sem sinal quando se afastou da costa.
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Sem experiência em navegação, ele não conseguiu retornar à terra firme e ficou à deriva. Além do ketchup e dos temperos que comia, bebeu água da chuva para não morrer de sede.
“Eu não tinha comida. Eram só uma garrafa de ketchup, alho em pó e [tempero] Maggi que estavam no barco. Então, eu misturei com um pouco de água. Vinte e quatro dias — sem terra, sem ninguém para conversar, sem saber o que fazer ou onde está — foi difícil. Em certo momento, perdi as esperanças”, disse em um vídeo divulgado pela NBC News.

Elvis teve uma ideia que acabou salvando a sua vida: decidiu escrever “socorro” no casco do barco. Assim, se algum avião passasse por ali poderia avistá-lo e socorrê-lo. E assim aconteceu! Uma aeronave viu a mensagem e a Marinha da Colômbia foi ajudá-lo. A embarcação tinha ido parar a 200 km da península colombiana de La Guajira.
Saúde
De acordo com o comandante Carlos Urbano Montes, Elvis passou por avaliação médica logo após o resgate. Em condições extremas como essa, uma pessoa tem sua imunidade afetada e pode padecer das mais variadas doenças. Felizmente, o homem estava em bom estado de saúde, tendo apenas perda de peso, já que não se alimentou adequadamente durante os 24 dias perdidos no mar.

Com o resgate, Elvis pode ser grato por essa segunda oportunidade que a vida lhe deu. A gente não é capaz de imaginar tudo que ele passou nesses dias que dificilmente serão esquecidos. A sua fé e coragem foram maiores do que a dor e o medo – até mesmo no momento em que o Elvis disse ter perdido as esperanças.
Não podemos deixar de admirar também a boa ação das pessoas que foram ao seu resgate. Sem elas, ele estaria perdido até hoje e, quem sabe, não teria sobrevivido.
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Fonte: UOL
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.