Este homem dedica sua vida a cuidar de crianças com doenças terminais

Ele leva a esperança para onde ela não costuma chegar.

Mohamed Bzeek, 64, se mudou da Líbia para os Estados Unidos em 1978 e começou a adotar crianças em 1989.

Ele e a falecida esposa, Dawn, decidiram cuidar exclusivamente de crianças com doenças terminais.

Mohamed cuida atualmente de uma menina de 7 anos paralisada, surda e cega. Nesses 20 anos de adoção de crianças gravemente doentes, ele enterrou dez filhos.

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Dawn morreu em 2013 e Mohamed cuidou sozinho das crianças adotadas e de seu filho biológico, Adam, hoje com 22 anos, que nasceu com nanismo e ossos frágeis.

A chave é o amor

Mohamed é um devoto muçulmano decidido a dar esperança e conforto às crianças que nenhuma outra pessoa escolheria cuidar.

“A chave é que você tem que amá-los como seus”, disse Mohamed ao Los Angeles Times. “Eu sei que eles estão doentes. Eu sei que eles vão morrer. Eu faço o meu melhor como ser humano e deixo o resto para Deus.”

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Em 1991, Mohamed experimentou a primeira morte de um filho adotado. No caso, foi uma menina afetada por pesticidas ainda no útero da mãe, que trabalhava em uma fazenda.

A espinha da menina ficou tão deformada, que ela teve que usar um colete no corpo inteiro. Só fazia um ano que Mohamed tinha adotado a criança, quando ela morreu.

Outra criança, um menino que teve que ser internado no hospital 167 vezes, morreu aos oito anos de idade. Ele tinha nascido com a síndrome do intestino curto e por isso não conseguia ingerir alimentos.

Ser humano

A criança que ele cuida atualmente nasceu com encefalocele, um defeito no desenvolvimento do tubo neural (estrutura embrionária responsável por formar o sistema nervoso do bebê).

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Um espaço permanece aberto no crânio e uma espécie de bolsa se forma fora da cabeça da criança.

Em consequência, a criança pode apresentar cabeça pequena, convulsões, acúmulo de líquido no cérebro, atraso no desenvolvimento motor, entre outros problemas.

No caso da filha de Mohamed, ela é cega, paralisada nas pernas e nos braços e sofre de convulsões diariamente. Para se alimentar e respirar, ela fica ligada a tubos por pelo menos 22 horas por dia.

“Eu sei que ela não pode ouvir, não pode ver, mas eu sempre converso com ela”, ele contou. “Estou sempre abraçando-a, brincando com ela. Ela tem sentimentos. Ela tem alma. Ela é um ser humano.”

Os médicos desistiram de dar esperanças à menina, que não pode ter o nome revelado por causa de leis de confidencialidade.

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Suzanne Roberts, a pediatra da criança no Hospital Infantil de Los Angeles, é muito grata a Mohamed. Ele se tornou uma lenda na comunidade local.

Mohamed é a única pessoa que as autoridades locais podem entrar em contato quando uma criança com doença terminal precisa ser adotada.

Um pai fora de série

Um pai tão carinhoso e cuidadoso, ama seus dois filhos igualmente.

No início de dezembro de 2016, Mohamed, Adam e a enfermeira da menina, Marilou Terry, fizeram um almoço festivo para o sexto aniversário da criança. Embora ela tenha convidado os pais biológicos dela, eles não apareceram.

Ele acendeu seis velas de aniversário em um cheesecake e sentou a menina na mesa da cozinha, segurando o bolo perto de seu rosto para que ela pudesse sentir o calor das chamas.

Enquanto eles cantavam “Feliz Aniversário”, ela pôde sentir o cheiro da fumaça da vela e um pequeno sorriso atravessou seu rosto. Com certeza a menina sabe que é muito amada.

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Fontes: dailymail.co.uk, drcarlopetitto.com.br e latimes.com. Imagens: Genaro Molina/Los Angeles Times

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