Motorista viraliza ao oferecer serviços para mulheres: ‘desconfiada do crush? Nós seguimos’

E aí, você faria uma viagem com a Elizandra?

Motorista viraliza ao oferecer serviços para mulheres: 'desconfiada do crush? Nós seguimos'
Motorista viraliza ao oferecer serviços para mulheres: 'desconfiada do crush? Nós seguimos'

O que não falta na notícia de hoje é bom humor e criatividade! A Elizandra Regina de Cândido, de 47 anos, trabalha como motorista particular de uma maneira, digamos, diferente. Só transporta mulheres e suas opções de serviços são bastante inusitadas.

Ela viralizou com uma publicação que fez nas redes sociais falando sobre os seus tipos de atendimento. Entre eles, “Está desconfiada do crush? Nós seguimos”; “Precisa fazer compras? Te levo e busco”; “Vai fugir de casa e largar o embuste? Ajudo a retirar suas coisas”; e “Não pode pagar um psicólogo? Sou toda ouvidos para desabafos”.

Publicação bombou na internet (imagem: G1/redes sociais)

A Elizandra, moradora de São Vicente, no litoral de São Paulo, se inspirou em uma outra publicação que viu na internet para fazer o post. Nas suas palavras, foi uma “brincadeira séria” que acabou trazendo resultados excelentes e ajudando a divulgar seu trabalho.

Te interessa?

“Estou quase comprando outro carro e fazendo uma parceria com a minha irmã. Vou abrir o meu microempreendedor individual (MEI). Foi uma viralização incrível. Meu telefone, tenho que deixar no modo ‘não perturbe’, porque estou dirigindo e recebo ligação”, contou à reportagem do site G1.

Antes de ser motorista, sua principal ocupação era como artesã, produzindo laços. Mas aí veio a pandemia e as vendas caíram muito. Seu primeiro plano foi vender lanches em casa, mas acabou desistindo porque ficava muito dependente dos entregadores.

Conversando com outras mulheres, viu que muitas delas tinham medo de usar os aplicativos de transporte. Daí surgiu a ideia de trabalhar como motorista por conta própria, sem vínculo com nenhuma empresa.

Antes de trabalhar como motorista particular, Elizandra vendia laços que confeccionava — Foto: Arquivo Pessoal
Elizandra antes de trabalhar como motorista particular, época em que vendia laços (imagem: G1/arquivo pessoal)

E não é que deu certo? A Elizandra se considera “pau para toda obra” – ou seja, faz de tudo. Ajuda idosas a fazerem compras no supermercado e a irem ao médico, buscando crianças na escola, moças que vão para a balada e, claro, em tudo que ela falou na postagem.

Entre as histórias inesquecíveis, está o dia em que ela levou uma amiga até um motel para investigar se estava sofrendo uma traição. “Não sou detetive particular, mas a gente faz o que as pessoas pedem. Sou motorista, estou levando a mulher aonde ela precisa ir. Tem gente que me liga para desabafar. Dentro do carro, escuto cada história, que é para somar na vida da gente. Tem gente que não vai para nenhum lugar, só me chama para dar uma volta e conversar”, afirma.

Paixão pelo que faz

Ela mesma diz que não se trata apenas de ganhar dinheiro. O novo trabalho como motorista foi como uma mudança de vida, uma reinvenção como ser humano. Uma oportunidade que surgiu no meio de uma crise financeira e que a faz olhar para os outros com atenção e disposição de ajudar, de ouvir, de prestar apoio.

Uma atividade que também traz benefícios para ela mesma, já que antes de trabalhar como motorista estava me sentindo triste, sozinha e derrotada. Ao perceber a importância que poderia ter na vida das pessoas, o sentimento mudou.

Que a Elizandra continue com essa mesma energia e vontade de ajudar o próximo! Temos a certeza de que está fazendo um lindo trabalho e tornando o dia a dia dessas mulheres mais leve e melhor.

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Fonte: G1

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