As expetativas da piloto Zara Rutherford, de 19 anos, é conseguir passar por 52 países e cinco continentes em um voo que pode durar até o mês de novembro. Essa garota não é sensacional?
Vindo de uma família de pilotos, há cerca de cinco anos que a Zara vem tendo aulas pela St Swithun’s School, que é uma das patrocinadoras de sua viagem.
A jovem que pretende ser a mulher mais jovem a voar o mundo sozinha – o atual recorde masculino é do jovem britânico Travis Ludlow com 18 e de uma americana Shaesta Waiz com 30 anos – saiu da Bélgica ainda nessa quarta-feira.
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Usando um avião esportivo ultraleve Shark UL, sua circunavegação estará contando com 70 paradas planejadas e durante os três meses de percurso, 19 dias para descanso.
Zara passou por treinamentos essenciais, onde até aprendeu a sair debaixo d’água com sua aeronave e claro, aprendeu bem sobre como lidar com a manutenção do seu avião.
Para ela, o que pode ser o grande desafio o seu voo serão os lugares mais remotos, onde precisamente não poderá ter complicações e disse: “se algo desse errado eu ficaria em uma situação um pouco estranha”.
Os voos poderão durar em média de cinco à seis horas cada um deles e precisará fazer contornos estratégicos entre aeroportos que são mais movimentados e poderá fazer suas paradas em pequenos aeródromos para reabastecer.
Uma aventura que fará história com seu nome
De acordo com a diretora do St Swithun’s School, Jane Gandee, que foi uma das professoras da Zara durante esse período antes de tirar a licença de piloto em 2020, a jovem: “mostra determinação, iniciativa e um desprezo saudável pelos estereótipos”.
“Ela se deu conta de como as meninas e mulheres estão sub-representadas em algumas áreas da vida, particularmente na aviação, ciência e tecnologia, e ela queria fazer algo para combater isso”, concluiu ela.
O seu itinerário lhe fará passar pela costa leste dos EUA, passará pela América do Sul, depois subirá pela costa oeste para voltar ao Alasca, cruzará a Rússia, Ásia Central e Oriental, quando finalmente fará seu retorno até a Europa pelo Oriente Médio.
Para a piloto, isso tudo vai muito além do que quebrar um recorde e colocar seu nome da história como a piloto mais jovem a dar uma volta ao mundo e garantiu:
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“Eu realmente espero encorajar meninas e mulheres jovens a entrarem na aviação, ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Cresci sem ver muitas mulheres nesses setores e foi muito desanimador. Então, desejo mudar isso”.
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Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.
