No Dia do Sertanejo, essas 7 músicas vão mostrar o que é sertanejo de verdade

Músicas sertanejas para celebrar a data!

No Dia do Sertanejo, essas 7 músicas vão mostrar o que é sertanejo de verdade

Comemorado todos os anos no dia 3 de maio, o Dia do Sertanejo é uma data muito importante para celebrar ainda mais a riqueza de cultura do nosso país.

A tradição de um povo e com música de origem sertaneja, o dia foi criado para homenagear o sertão nordestino espalhado por todo o Brasil.

Além disso, com uma musicalidade bastante forte na cultura nacional, as características e costumes dessa cada deixa o país um lugar especial para a diversidade.

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Dia do Sertanejo: por que celebramos a data?

Dando os seus primeiros passos a partir da década de 1960, a iniciativa da Rádio Aparecida para homenagear alguns músicos do sertão criou o Dia do Sertanejo.

A data foi criada para reconhecer o talento e homenagear alguns violeiros do sertão que frequentavam as missas na cidade de Aparecida do Norte, São Paulo.

Dia do Sertanejo
No Dia do Sertanejo, essas 7 músicas vão mostrar o que é sertanejo de verdade. (Imagens: Unsplash)

Com a criação do “Show Sertanejo” no dia 3 de maio de 1964 para reunir anualmente os sertanejos, o Dia do Sertanejo foi oficializado no Brasil.

Alguns músicos da época passaram a se encontrar todos os anos na cidade de Aparecida para celebrar a música sertaneja.

7 músicas sertanejas para celebrar o Dia do Sertanejo

Confira a seguir uma excelente seleção de músicas sertanejas de verdade para celebrar o Dia do Sertanejo com amor e carinho a nossa cultura brasileira.

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1 – Estrada da Vida (Milionário e José Rico)

Nesta longa estrada da vida
Vou correndo e não posso parar
Na esperança de ser campeão
Alcançando o primeiro lugar
Na esperança de ser campeão
Alcançando o primeiro lugar

Mas o tempo cercou minha estrada
E o cansaço me dominou
Minhas vistas se escureceram
E o final da corrida chegou

Este é o exemplo da vida
Para quem não quer compreender
Nós devemos ser o que somos
Ter aquilo que bem merecer
Nós devemos ser o que somos
Ter aquilo que bem merecer

Mas o tempo cercou minha estrada
E o cansaço me dominou
Minhas vistas se escureceram
E o final desta vida chegou

2 – Galopeira (Chitãozinho e Xororó)

Foi num baile em Assunción
Capital do Paraguai
Onde eu vi as paraguaias
Sorridentes a bailar

E ao som de suas guitarras
Quatro guapos a cantar
Galopeira, galopeira
Eu também entrei a dançar

Foi num baile em Assunción
Capital do Paraguai
Onde eu vi as paraguaias
Sorridentes a bailar

Dia do Sertanejo

E ao som de suas guitarras
Quatro guapos a cantar
Galopeira, galopeira
Eu também entrei a dançar

Galopeira, nunca mais te esquecerei
Galopeira, pra matar minha saudade
Pra minha felicidade, Paraguai, eu voltarei
Pra minha felicidade, Paraguai, eu voltarei

Galopeira, nunca mais te esquecerei
Galopeira, pra matar minha saudade
Pra minha felicidade, Paraguai, eu voltarei
Pra minha felicidade, Paraguai, eu voltarei

3 – Filha de Jesus (João Mineiro e Marciano)

Deixei você e parti sorrindo
O mundo andei fugindo de mim
O céu azul se fechou depressa
E vi o inferno se abrir pra mim
E a saudade foi forte demais
Cheguei até te implorar pra Deus
A linda estrela que me ilumina
É a luz brilhante dos olhos seus
E o silêncio invadiu minha alma
Seu rosto lindo me faz sonhar
Meu coração batendo acelerado
Porque a seu lado é o meu lugar
Meu mundo alegre transformou-se em fúria
Minha estrada é escura sem a sua luz
Você é minha doce namorada
Virgem Imaculada, filha de Jesus
Você é minha doce namorada
Virgem Imaculada, filha de Jesus
As madrugadas do meu passado
Eu era um revoltado, sofria demais

Dia do Sertanejo

Você chegou e guiou meus passos
Na cruz dos teus braços encontrei a paz
Eu fui um tolo em deixar você
Buscando aventuras com outros amores
Mas só agora compreendi
O quanto você é importante pra mim
E o silêncio invadiu minha alma
Seu rosto lindo me faz sonhar
Meu coração batendo acelerado
Porque à seu lado é o meu lugar
Meu mundo alegre transformou-se em fúria
Minha estrada é escura sem a sua luz
Você é minha doce namorada
Virgem maculada, filha de Jesus
Você é minha doce namorada
Virgem Imaculada, filha de Jesus
Você é minha doce namorada
Virgem Imaculada, filha de Jesus

4 – A Vaca Já Foi Pro Brejo (Tião Carreiro e Pardinho)

Mundo velho está perdido
Já não endireita mais
Os filhos de hoje em dia
Já não obedecem os pais
É o começo do fim
Já estou vendo sinais
Metade da mocidade
Estão virando marginais
É um bando de serpente
Os mocinhos vão na frente
As mocinhas vão atrás

Pobre pai e pobre mãe
Morrendo de trabalhar
Deixa o couro no serviço
Pra fazer filho estudar
Compra carro à prestação
Para o filho passear
Os filhos vivem rodando
Fazendo pneu cantar
Ouvi um filho dizer
O meu pai tem que gemer
Não mandei ninguém casar

O filho parece rei
Filha parece rainha
Eles que mandam na casa
E ninguém tira farinha
Manda a mãe calar a boca
Coitada fica quietinha
O pai é um zero à esquerda
É um trem fora da linha
Cantando agora eu falo
Terreiro que não tem galo
Quem canta é frango e franguinha

Pra ver a filha formada
Um grande amigo meu
O pão que o diabo amassou
O pobre homem comeu
Quando a filha se formou
Foi só desgosto que deu
Ela disse assim pro pai
Quem vai embora sou eu
Pobre pai banhado em pranto
O seu desgosto foi tanto
Que o pobre velho morreu

Dia do Sertanejo

Meu mestre é Deus nas alturas
O mundo é meu colégio
Eu sei criticar cantando
Deus me deu o privilégio
Mato a cobra e mostro o pau
Eu mato e não apedrejo
Dragão de sete cabeças
Também mato e não aleijo
Estamos no fim do respeito
Mundo velho não tem jeito
A vaca já foi pro brejo

5 – Caboclo na Cidade (Dino Franco e Mouraí)

Seu moço eu já fui roceiro no triângulo mineiro
Onde eu tinha meu ranchinho
Eu tinha uma vida boa com a Isabel, minha patroa
E quatro barrigudinhos

Eu tinha dois bois carreiro, muito porco no chiqueiro
E um cavalo bão, arriado
Espingarda cartucheira, quatorze vaca leiteira
E um arrozal no banhado

Na cidade eu só ia a cada quinze ou vinte dia
Pra vender queijo na feira
E no mais tava forgado, todo dia era feriado
Pescava a semana inteira

Muita gente assim me diz, que não tem mesmo raiz
Essa tal felicidade,
Então aconteceu isso resolvi vender o sítio
Pra vir morar na cidade

Já faz mais de doze anos que eu aqui já tô morando
Como eu tô arrependido
Aqui tudo é diferente, não me dou com essa gente
Vivo muito aborrecido

Não ganho nem pra comer, já não sei o que fazer
Tô ficando quase louco
É só luxo e vaidade, penso até que a cidade
Não é lugar de caboclo

Minha filha Sebastiana que sempre foi tão bacana
Me dá pena da coitada
Namorou um cabeludo, que dizia ter de tudo
Mas fui ver não tinha nada

Se mandou para outras bandas, ninguém sabe onde ele anda
E a filha tá abandonada
Como dói meu coração, ver a sua situação
Nem sorteira e nem casada

Até mesmo a minha velha já está mudando de ideia
Tem que ver como passeia
Vai tomar banho de praia, tá usando mini-saia
E arrancando a sobranceia

Nem comigo se incomoda, quer saber de andar na moda
Com as unhas toda vermeia
Depois que ficou madura, começou usar pintura
Credo em cruz que coisa feia

Voltar pra Minas Gerais, sei que agora não dá mais
Acabou o meu dinheiro
Que saudade da paioça, eu sonho com a minha roça
No triângulo mineiro

Nem sei como se deu isso, quando eu vendi o sítio
Pra vir morar na cidade
Seu moço naquele dia, eu vendi minha família
E a minha felicidade

6 – Franguinho na Panela (Lourenço e Lourival)

No recanto onde moro é uma linda passarela
O carijó canta cedo, bem pertinho da janela
Eu levanto quando bate o sininho da capela
E lá vou eu pro roçado, tenho Deus de sentinela
Tem dia que meu almoço é um pão com mortadela
Mas lá no meu ranchinho, a mulher e os filhinhos
Têm franguinho na panela

Eu tenho um burrinho preto bão de arado e bão de sela
Pro leitinho das crianças, a vaquinha Cinderela
Galinhada no terreiro e um papagaio tagarela
Eu ando de qualquer jeito, de botina ou de chinela
Se na roça a fome aperta, vou apertando a fivela
Mas lá no meu ranchinho, a mulher e os filhinhos
Têm franguinho na panela

Quando eu fico sem serviço, a tristeza me atropela
Eu pego um bico pra fora, deixo cedo a corrutela
Eu levo meu viradinho, é um fundinho de tigela
É só farinha com ovo, da gema bem amarela
É esse o meu almoço, que desce seco na goela
Mas lá no meu ranchinho, a mulher e os filhinhos
Têm franguinho na panela

Minha mulher é um doce, diz que eu sou o doce dela
Ela faz tudo pra mim, e tudo que eu faço é pra ela
Não vestimos lã nem linho, é no algodão e na flanela
É assim a nossa vida, que levamos na cautela
Se eu morrer, Deus dá um jeito, mas a vida é muito bela
Não vai faltar no ranchinho, pra mulher e os filhinhos
O franguinho na panela

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7 – Chico Mineiro (Tonico & Tinoco)

Cada vez que me alembro
Do amigo Chico Mineiro
Das viagem que nois fazia
Era ele meu companheiro

Sinto uma tristeza
Uma vontade de chorar
Alembrando daqueles tempos
Que não mais há de voltar

Apesar de eu ser patrão
Eu tinha no coração
O amigo Chico Mineiro
Caboclo bom decidido
Na viola era dolorido e era o peão dos boiadeiro

Hoje porém com tristeza
Recordando das proeza
Da nossa viagem motin

Viajemo mais de dez anos
Vendendo boiada e comprando
Por esse rincão sem fim

Caboclo de nada temia
Mas, porém, chegou um dia
Que Chico apartou-se de mim

Fizemos a última viagem
Foi lá pro sertão de Goiás
Fui eu e o Chico Mineiro
Também foi o capataz

Viajamos muitos dias
Pra chegar em Ouro Fino
Aonde passemo a noite
Numa festa do Divino

Dia do Sertanejo

A festa tava tão boa
Mas antes não tivesse ido
O Chico foi baleado
Por um homem desconhecido

Larguei de comprar boiada
Mataram meu cumpanheiro
Acabou-se o som da viola
Acabou-se o Chico Mineiro

Despois daquela tragédia
Fiquei mais aborrecido
Não sabia da nossa amizade
Porque nois dois era unido

Quando vi seu documento
Me cortou meu coração
Vim saber que o Chico Mineiro
Era meu legítimo irmão

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