Netflix: 5 documentários para entender o racismo e os protestos nos EUA

Entenda como essa luta está ganhando tamanho assistindo os títulos a seguir!

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Fique por dentro dessa luta!

Com o cenário que estamos vivendo hoje, com uma epidemia global e a maioria da população em isolamento em suas casas, não são barreiras para pessoas de todo mundo se mobilizarem tanto em redes sociais como em manifestações de rua sobre um assunto social tão atual, como o racismo.

O crescimento constante de notícias sendo publicadas nas mídias sobre os assuntos do mundo, nos traz a importância de conhecermos melhor e analisar o que está acontecendo com as pessoas lá fora. Por isso, é de extrema importância e fundamental um debate saudável sobre problemas sociais.

E quando se fala em minorias, é muito importante o fato de nos opor contra ideias que desfavorecem grupos que sofrem qualquer tipo de preconceito e dificuldades em uma sociedade cada dia mais resistente a conversar.

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Pensando nesse cenário atual, separamos cinco documentários que mostram as dificuldades sociais e o impacto do racismo em diversas áreas de atuação, para entendermos o real motivo das manifestações e protestos que estão acontecendo nos EUA principalmente, e em outros países. 

1 – The Force (2017)

O documentário aborda um assunto muito atual que vem movimentando muita polêmica por parte das autoridades, líderes políticos e especialistas da área, que é os casos de abuso de poder por parte dos policiais. 

É muito importante mostrar o ponto de vista da força da polícia em relação ao racismo, onde muitos – não todos – julgam pela aparência em uma abordagem policial acabam usando da violência sem necessidade.

Não devemos esquecer a causa inicial que desencadeou várias manifestações e comoção por todo mundo, em plena pandemia. Foi o caso de George Floyd, suspeito de comprar cigarros com uma nota falsa. Nesse caso, o mundo viu a despreparação e negligência de um policial.

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Voltando para o documentário, o diretor Peter Nicks levanta pontos importantes, não só como racismos, mas também como machismo, violência policial e criminalidade nas cidades

2 – Um Crime Americano (2017)

O documentário dirigido por Daniel Lindsay e T. J. Martin retrata um momento que ficou na história para a cidade de Los Angeles. O gatilho inicial que explodiu uma grande manifestação seguida de incêndios e destruição, foi o caso do trabalhador de construção civil chamado Rodney King.

No dia 3 de Março de 1991, King foi detido e espancado violentamente por policiais brancos, após ser acusado de dirigir em alta velocidade. Todo o procedimento policial foi gravado em vídeo, mesmo assim, em abril de 1992, os júris do caso, na maioria brancos, absolveram os policiais.  

Desde então, com a decisão dos júris, a sensação de injustiça tomou conta da população, dando início a uma guerra racial na cidade que durou 3 dias.

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O protesto terminou com mais de 50 pessoas mortas, mais de 2.500 pessoas feridas, comércios destruídos, contabilizando um prejuízo de mais de 1 bilhão de dólares. Passado os 3 dias de manifestação, Rodney King recebeu uma indenização de 3,8 milhões de dólares.

3 – Strong Island (2017)

O documentário conta a história de um professor em Long Island, Nova York, chamado William, que foi morto por Mark. P. Reilly, um mecânico de 19 anos.

O fato ocorreu em 1992, quando os dois tiveram uma discussão e William questionou a qualidade do serviço feito por Mark no carro da namorada. Durante a discussão, mesmo desarmado, William levou um tiro de rifle no peito, e acabou falecendo.

Yance Ford, negra e diretora do documentário, retrata a história de assassinato do seu  irmão William Ford Jr, morto aos 24 anos de idade, um crime que infelizmente acabou impune.

Além da triste história de William, Yance Ford mostra décadas depois, como toda essa tragédia afetou a vida de sua mãe e familiares.

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Com muita força de vontade, ela passou anos reunindo fotos e notícias de jornais, revisitando arquivos pessoais para recontar a história do irmão.

E é assim que o trabalho dela, indicada ao Oscar, nos faz refletir sobre a parcialidade da justiça, não só dos EUA, mas no mundo todo quando o assunto é racismo.

4 – Time: The Kalief Browder Story (2017)

O documentário é um relato que conta a história de um jovem americano chamado Kalief Browder. Ele foi preso aos 16 anos de idade em 2009, quando foi acusado de roubar uma mochila e passou 3 anos na prisão, já que sua família não podia pagar a fiança.

O documentário em série é composto por seis episódios, retratando como Browder passou mais de três anos sem julgamento formal em Rikers Island.

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Durante seu período na prisão, Browder passou por muitas dificuldades, como espancamento, abusos mentais e sexuais, chegando a ficar dois anos na solitária. Posteriormente, ele foi solto, já que não foram encontradas nenhuma prova. Passado dois anos de sua liberdade, cometeu suicídio.

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Infelizmente, existe todo um problema racial no sistema, tanto policial, judicial como no carcerário em boa parte dos países, não só o caso de Browder nos EUA, mas no Brasil também.

E a série sabe mostra isso muito bem, como as investigações e irregularidades de muitos processos contra jovens negros têm sofrido alterações, tudo por causa da cor de sua pele.

5 – A 13ª Emenda (2016)

O documentário mostra a realidade das superlotações nos presídios americano e todo um sistema que rege a vida dos presidiários.

É importante reparar que, enquanto vai passando toda a história, que não é só nos EUA, que o sistema carcerário é falho, e que aqui no Brasil não é diferente e a superlotação já se tornou comum.

Sabendo disso, é impossível dizer que um sistema carcerário em alguns países são únicos e diretamente responsável pela queda de crimes ou reabilitação dos presos. 

No documentário, a diretora Ava DuVernay, apresenta fatos importantes sobre os direitos dos negros nos EUA, analisando emendas da Constituição Americana.

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E para fortificar ainda mais seus argumentos, DuVernay traz depoimentos de Bryan Stevenson, Angela Davis e do ex-presidente americano Barack Obama. Os depoimentos mostram como a chamada guerra à criminalidade levou a prisão de pessoas negras em massa.

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