O que causa os congestionamentos que parecem surgir “do nada”? Entenda aqui!

Finalmente. Aqui está a explicação para os congestionamentos fantasmas.

Um dos maiores problemas das grandes cidades é, sem dúvidas, o difícil trânsito de veículos que causa lentidão e engarrafamentos diários nos horários de pico.

Além disso, os períodos de final de ano, férias e feriados são uma certeza de que você motorista ficará preso no trânsito das estradas e rodovias.

O grande número de veículos nessas metrópoles ou durantes esses períodos são apontados como os principais motivos do problema, mas como explicar o tráfego parado quando não há semáforos quebrados ou demorados, não houve nenhum acidente e a pista não está em obras?

Entenda o congestionamento fantasma

Esse tipo de congestionamento, que depois de parado logo já começa a fluir normalmente, é chamado de “fantasma” e é o que o jornalista Joseph Stromberg explica no seu artigo publicado no site Vox.

A gente traduziu e separou os melhores pontos do texto para você. Confira:

Segundo Stromberg, alguns grupos de pesquisadores pelo mundo vêm utilizando cálculos matemáticos somados a experiências do mundo real para chegar a uma resposta. Com isso, eles já chegam a algumas conclusões e sugestões para acabar com esses congestionamentos.

Por que ocorrem os congestionamentos fantasmas?

A explicação é que quando há muitos carros em uma via, qualquer mínima interrupção do fluxo pode causar uma reação em cadeia. O exemplo é quando um veículo freia mesmo que ligeiramente, faz com que o de trás também freie para evitar a colisão. Essa simples reduzida acaba gerando uma onda de tráfego parado ou com lentidão.

O matemático da Universidade Temple, Benjamin Seibold, explica essas ondas: “Resultam de pequenas perturbações em um fluxo de tráfego uniforme, como uma colisão na estrada ou uma frenagem do motorista depois de um momento de desatenção”, disse ao site Vox.

Mesmo quando os carros saem da pista principal, essa onda não desaparece. Na verdade ela se estende gradualmente para trás, contra a direção do tráfego. Seibold e outros pesquisadores criaram o conceito das ondas, chamadas de jamitons, usando algoritmos para simular o comportamento dos motoristas. Veja na imagem abaixo:

Mas quem é culpado?

Pesquisadores japoneses também chegaram à mesma conclusão. Eles realizaram um experimento com 22 motoristas, que dirigiam na mesma velocidade e em uma pista circular. Quando um carro diminuiu a velocidade as ondas de tráfego se formaram. Veja o vídeo:

Pensando no cenário apresentado, parece razoável dizer que a culpa por esses engarrafamentos fantasmas é dos condutores. As pesquisas mostram que esse tipo de congestionamento costuma acontecer quando as pessoas dirigem mais rápido, freando bruscamente para evitar batidas e gerando essa reação em cadeia.

Berthold Horn, cientista da computação do MIT, diz que os condutores deveriam tentar dirigir bem no meio entre o carro da frente e o de trás, evitando assim as freadas bruscas. Porém, mesmo que os motoristas mudassem esse comportamento no trânsito, os engarrafamentos fantasmas não acabariam de vez.

Quais as soluções?

Para diminuir os engarrafamentos, os pesquisadores e engenheiros fazem apostas em ações como, por exemplo, deixar a via mais reta e mais suave possível.

Outra ideia é estabelecer limites de velocidade variáveis, diminuindo os limites nas áreas com maior probabilidade de engarrafamentos “fantasmas”, fazendo com que os carros reduzam gradualmente. Algumas cidades pelo mundo, inclusive, já tentam diminuir esse problema justamente reduzindo a velocidade média das vias, como no caso de São Paulo.

Apesar das soluções para se diminuir esses problemas, os pesquisadores afirmam que a única maneira real para eliminá-los seria desenvolver veículos que não precisassem de um motorista humano.

Agora você já tem uma explicação para quando estiver parado naquele trânsito que parece sem sentido. O que achou? Deixe sua opinião nos comentários!

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Fonte: vox.com.

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