Peixe robô criado por cientistas pode ser a solução para micro plásticos em rios e mares

Viva a ciência!

Você sabia que aí dentro do seu corpinho podem estar sendo acumulados muitos de pedaços minúsculos de micro plástico? Pois é! Infelizmente, com o avanço da poluição em rios e mares essa já é uma triste realidade. Para solucionar esse problema e ajudar limpar a biodiversidade das águas, um grupo de Pesquisadores da Sociedade Americana de Química desenvolveu um robô semelhante a um peixe para coletar esses dejetos superpequenos!

Graças a sua alta tecnologia, o robozinho consegue se embrenhar e limpar locais de difícil acesso. Ele é ativado pela luz, tem apenas 13 milímetros de comprimento e é feito em material macio e elástico, o que o torna bem rápido e flexível! Mas não se engane, pois ele consegue carregar até 5 kg de material coletado.

De acordo com a pesquisadora do Instituto de Pesquisa de Polímeros da Universidade de Sichuan, Yuyan Wang, o peixe robô é um protótipo em fase de testes, mas já se mostrou eficiente, pois consegue atrair elementos como corantes, antibióticos, metais pesados e outros conteúdos que formam os micro plásticos. “É de grande importância desenvolver um robô para coletar e amostrar com precisão micro plásticos poluentes do ambiente aquático”, explicou.

Te interessa?

A ideia agora é avançar nos estudos e melhorar a capacidade de mergulho do robô, ou seja, fazer com que ele alcance partes mais fundas do oceano para que ele possa fazer a faxina por lá também.

Créditos: divulgação
A tecnologia é feita com materiais flexíveis e muito resistentes

Outra característica incrível do peixinho é a sua capacidade de se autorregenerar! Assim, ele pode recuperar em 89% sua capacidade e continuar adsorvendo mesmo caso sofra algum dano ou corte – o que pode acontecer com frequência se for limpar poluentes em águas agitadas.

Acho que a nanotecnologia é uma grande promessa para adsorção de traços, coleta e detecção de poluentes, melhorando a eficiência da intervenção e reduzindo os custos operacionais”, complementou a cientista.

SOLUÇÕES AMBIENTAIS 

Segundo pesquisa realizada pela Organização Holandesa para Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde em parceria com a ONG ambiental britânica Common Seas e publicada na revista científica Environment International, pela primeira vez foi detectada a presença de micro plásticos no sangue humano.

O estudo funcionou da seguinte forma: foi analisado o sangue de 22 doadores saudáveis, anônimos e voluntários. Desses pacientes, 17 foram detectados com a presença das micropartículas na corrente sanguínea, o que equivale a 80% das amostras testadas. Um número assustador, não é mesmo?

Esta é a prova de que temos plásticos em nossos corpos – e não deveríamos. Onde ele vai parar em nosso corpo? Pode ser eliminado? Evacuado? Ou fica retido em certos órgãos, talvez se acumulando, ou mesmo passando pela barreira hematoencefálica?”, questionou Dick Vethaak, ecotoxicologista da Universidade Livre de Amsterdã e um dos líderes da pesquisa.

Alguns anos atrás, a gente falou aqui na Awebic sobre o jovem Boyan Slat, que promete remover 80% do lixo do oceano até 2030. Por aqui, a gente fica na torcida para esses projetos darem certo. Afinal, eles são a esperança de um futuro melhor para os seres humanos e todos os ecossistemas!

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Fonte: Hypeness

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