Você sabia que ser uma pessoa otimista pode trazer vários benefícios para a sua vida profissional e pessoal?
Um estudo realizado na Universidade de Michigan sobre o otimismo onde participaram mais de 70.000 pessoas para comprovar os benefícios que o otimismo traz para as pessoas.
O otimismo é uma atividade pela qual as pessoas tendem a avaliar o mundo ao redor de uma forma um tanto distorcida, enfatizando os seus aspectos favoráveis e positivos.
Te interessa?
O estudo realizado pela universidade foi dirigido pelo professor William Chopik. Para realizar o estudo, foi reunida uma mais de 70.000 pessoas com idades entre dezesseis e cem anos.
Como foi realizado o estudo sobre otimismo?
Esse estudo realizado pelo professor William Chopik sobre o otimismo teve como principal objetivo medir o nível de otimismo e as expectativas para o futuro das pessoas em diferentes fases da vida.
Além disso, foram considerados acontecimentos frequentes das pessoas, como divórcio, casamento, novo emprego e até morte. Tudo isso para determinar como esses eventos influenciaram a visão positiva da vida dessas pessoas.
Por isso, no estudo do professor William Chopik não foram analisadas pessoas com vidas em que aconteceram eventos extraordinários e negativos.
O estudo foi realizado dentro de um padrão de vida, com ganhos e perdas comuns das pessoas. Resumindo: pessoas com vidas “normais” que passaram por circunstâncias favoráveis.
Com a pesquisa, o professor William Chopik também queria determinar se a perspectiva otimista das pessoas mudam ao longo dos anos ou isso está relacionada de alguma forma com a idade.
Alguns estudos realizados anteriormente mostraram que as pessoas tendem a desenvolver um maior otimismo durante a meia idade de vida.
O que o estudo sobre otimismo concluiu?
Uma das grandes conclusões do professor William Chopik sobre o otimismo é que os eventos trágicos não parecem afetar significativamente a disposição de ver os aspectos bons da vida.
Situações como morte, desemprego ou divórcio não alteraram o verdadeiro significado de ser uma pessoa otimista.
As pessoas sabem que o importante é focar nos aspectos positivos da realidade em que vivemos, apesar das dificuldades, pois isso acaba mantendo o equilíbrio emocional das pessoas.
Além disso, o professor William Chopik destacou que as pessoas são mais resistentes diante dos problemas do que se pensa.
Por isso, existe uma tendência em acreditar que os acontecimentos trágicos mudam radicalmente a perspectiva de quem os vivencia todos os dias, mas que não são assim.
Quais são os benefícios do otimismo?
Confira a seguir os benefícios em ser uma pessoa otimista apesar das diversidades e dos problemas que cresceram neste ano de pandemia.
1 – Desenvolver bons hábitos
As pessoas otimistas geralmente cuidam mais da mente e do corpo, razão pela qual essas pessoas adotam condutas favoráveis à sua vida.
Uma pessoa otimista tem mais motivação para cuidar da saúde, ser mais ativo, fazer atividades físicas e se alimentar bem.
2 – Aumento no processo de recuperação de doenças
As pessoas que foram mais otimistas após cirurgias relacionadas a problemas do coração tiveram menos probabilidades de serem hospitalizadas novamente.
Esses bons resultados também refletem em pacientes otimistas em hospitais, pois eles são mais proativos nos processos de recuperação.
Já os pacientes que não estão otimistas com a recuperação são mais propensos a sofrerem ataques cardíacos durante o período de recuperação.
3 – Redução no stress e ansiedade
As pessoas que passam mais tempo a ser otimistas independente dos problemas, por norma, têm níveis mais baixos de estresse e ansiedade.
Isso acaba acontecendo porque a percepção muda e as pessoas tornam-se cada vez mais flexíveis para se adaptarem a situações mais difíceis.
Além do mais, reduzir o estresse no nosso corpo é a chave para o melhoramento não apenas da saúde da pessoa, como também na aparência.
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Quando passamos por algum problema ou dificuldades, o otimismo é um grande aliado para que nada se torne mais difícil de enfrentar.
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Qual a relação entre a idade e o otimismo?
Um outro lado muito interessante apontado no estudo do professor William Chopik sobre o otimismo é a relação entre essa atitude e a idade da pessoa.
A partir dos dezesseis anos até cerca de setenta anos, o otimismo está sempre crescendo. É uma parte das nossas vidas em que todos nós olhamos para o futuro com esperança e dias melhores.
Isso tem muito a ver com o faro de que durante esse longo período ocorre uma série de acontecimentos vitais que despertam esperanças nas pessoas.
É a conquista de uma vida independente, os estudos, os novos empregos ou os novos amores, são essas coisas que acabam influenciando o aumento do otimismo nas pessoas.
Depois dos setenta anos de idade é que percebe-se uma mudança considerável. O otimismo começa a diminuir gradualmente após essa idade, na maioria das pessoas, infelizmente.
Tudo aponta para o fato de que as pessoas perceberam que a maior parte da vida ficou para trás e que as doenças estão mais presentes, entende?
Qual a importância do otimismo em nossas vidas?
Já outros estudos citados nessa mesma pesquisa do professor William Chopik, sugerem que o otimismo está fortemente ligado às experiências da infância do indivíduo.
Além disso, quando são vivenciados vínculos significativos e seguros com as pessoas adultas durante a infância, acaba desenvolvendo uma visão boa da realidade, que perdura por toda a vida.
Segundo os estudos, há também dados segundo os quais o otimismo e as realizações são realidades que se retroalimentam, assim, deixando a vida da pessoa mais motivada a realizar outras coisas.
Isso significa também que as pessoas otimistas têm uma grande probabilidade de alcançar o que se propuseram a fazer, assim, essas conquistas e metas estabelecidas reforçam a atividade e a esperança de dias melhores.
Você gostou de saber mais sobre o otimismo e como isso pode melhorar a qualidade de vida das pessoas? Isso é muito interessante, não é mesmo?
É muito bom nós cultivarmos a autoestima, sermos otimistas, mesmo com ano de pandemia, quarentena e isolamento social, tudo passa, tudo acaba passando.
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Redator Web desde 2017, um leitor voraz e apaixonado por livros de ficção histórica.
