Piranha com pintas é descoberta na Amazônia e ganha o nome de “Juma” em homenagem à novela “Pantanal”

A nova espécie de piranha é apenas uma das novidades que a Amazônia guarda

A Terra é um planeta tão rico que, mesmo depois de séculos de desenvolvimento da ciência, ainda existem inúmeras espécies animais e vegetais a serem descobertas. Aqui no Brasil mesmo, cientistas descobriram uma nova espécie de piranha na Amazônia. Como ela tem pintas escuras que lembram as marcas da onça, ela foi batizada de “Juma”, personagem da novela Pantanal.

A piranha foi localizada entre os estados do Pará e do Amapá (mais precisamente nos rios Jari, Oiapoque e Tapajós). Sua alimentação é baseada em outros peixes e camarões de água doce.

A descoberta foi apresentada no Encontro Brasileiro de Ictiologia, no Rio Grande do Sul, e, em breve, será detalhada em publicação científica (imagem: Ianca Moreira/Secom)

A descoberta foi apresentada no Encontro Brasileiro de Ictiologia, no Rio Grande do Sul, que reúne especialistas em peixes do mundo todo. No entanto, a nova espécie ainda vai ser oficializada em uma publicação para toda a comunidade científica.

Te interessa?

“Apresentamos a espécie em um Congresso no Rio Grande do Sul e, agora, estamos trabalhando em uma publicação onde vamos oficializar a descoberta da Juma, como estamos chamando o novo tipo de piranha que encontramos”, explica a pesquisadora Cecile Gama.

Nome da piranha foi escolhido por votação na internet (imagem: Marcelo Andrade/Pesquisador UFPA)

“Onça”, “Jaguar” ou “Juma”?

Até o dia do evento, a piranha ainda não tinha recebido um nome. Foram levantadas possibilidades como “Onça”, “Jaguar” e “Juma”. Essa última opção venceu a disputa em uma consulta feita pela internet – a nova versão de Pantanal já parou de ser exibida pela Globo, mas, com certeza, a Juma ficará eternizada na memória dos telespectadores.

A nova espécie de piranha é apenas uma das novidades que a Amazônia guarda. Apesar de muito estudada, a floresta possui uma infinidade de vida ainda a ser descoberta. E não pense que esse tipo de achado é simples. Descobrir e catalogar um novo animal exige recursos, tempo, muita pesquisa e dedicação.

“A diversidade de peixes é enorme e todos os anos novas espécies são encontradas. Trabalho minucioso, que envolve ir a campo em locais remotos, de difícil acesso e logística complicada. Depois disso, ainda todo o trabalho em laboratório, que demanda muito tempo e conhecimento”, explica a cientista.

Mas afinal, qual a importância de achados como esse? É que conhecendo melhor os seres vivos podemos entender mais sobre o ecossistema em que vivemos, o equilíbrio da cadeia alimentar e, consequentemente, agir com mais sabedoria e conhecimento para cuidar do meio-ambiente.

Inclusive, recentemente, a Amazônia foi palco de mais um feito de grande importância científica. Pela primeira vez, pesquisadores ficaram cara a cara com a maior árvore da nossa floresta, que mede incríveis 88 metros de altura e fica no Amapá.

E pode ter a certeza de que ainda vamos escrever muito sobre grandes descobertas vindas de lá!

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Fonte: CNN e Portal do Governo do Amapá

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