Remake de “Elas por Elas” terá a primeira protagonista trans na história da teledramaturgia brasileira

Representatividade sempre!

Pela primeira vez na história da teledramaturgia brasileira, a protagonista de uma novela será uma mulher trans. A atriz escalda para o papel do remake de “Elas por Elas” (TV Globo) é Maria Clara Spinelli! Segundo informações da colunista Patrícia Kogut, Maria Clara irá interpretará Renê, que, após uma passagem de 25 anos, será Renée.

E se você é aquele tipo de pessoa mega noveleira, então já deve ter visto a atriz em outras produções da Globo. Em 2013, ela estreou na televisão em “Salve Jorge“, no papel de Anita, sendo uma das vítimas de tráfico humano da trama.

Já em 2017, Maria Clara deu vida a uma mulher cis e parceira da vilã Irene, interpretada por Débora Falabella, na novela “A Força do Querer”. Porém, no ano seguinte, ela fez um desabafo em seu Instagram.

Te interessa?

Eu, Maria Clara Spinelli, atriz, estou sem trabalhar desde o final da novela ‘A Força do Querer’. E, embora eu tenha um ‘nome’ no meio artístico e seja respeitada e premiada, também ninguém me dá emprego“, escreveu na publicação.

A notícia do novo papel foi comemorada nas redes sociais e deixou muitos internautas emocionados. “Essa notícia já seria maravilhosa só por envolver a minha querida Maria Clara Spinelli. Mas saber que ela vai fazer história na TV justo no Dia Internacional de Combate à LGBTIfobia deixa tudo ainda mais especial!”, escreveu o influencer Muka do Space em sua conta do Twitter.

E se você ficou com dúvida sobre a pronuncia do nome da protagonista (Renée) e acha que não muda nada, olha só que legal essa explicação do Gael Rizzi: “É uma das maneiras de transformar palavras masculinas em femininas no francês. A pronúncia muda só no primeiro “e”, mas no resto o som de “ê” no fim do nome continua o mesmo”.

TITULO

Com direção artística de Amora Mautner, a nova versão de “Elas por Elas” deve estrear no segundo semestre deste ano. Não tem como perder, hein!

E aqui no Awebic, a gente sabe da importância que o respeito por todas as orientações sexuais e de gênero tem na sociedade. Histórias de acolhimento e superação sempre estão em destaque por aqui! Por exemplo, você lembra da Isadora Fernandes, uma mulher trans que aos 16 anos de idade foi expulsa de casa pelo seu pai que não aceitava a sua identidade de gênero?

Sem muito amparo, ela foi acolhida pela tia, em Aldeia Indígena, na cidade de Feijó, no interior do Acre. Durante os oito meses que viveu no local, ela se tornou professora no Projeto Alfa 100, que leva Educação para comunidades isoladas do município. Porém, Isadora queria expandir os seus horizontes de outas formas e, assim, foi morar na capital do estado, Rio Branco.

A história com um começo triste teve um desfecho lindo e que vai deixar o seu coração quentinho. Releia a matéria!

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Fonte: UOL

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