sobrevivente

De todas as medalhas e vitórias que o queniano David Rudisha (bicampeão olímpico na corrida de 800 metros) já conquistou, uma será especial daqui para frente: o dia em que sobreviveu a um acidente de avião. Aliás, não só sobreviveu, como escapou praticamente ileso, sem sequelas, sem ferimentos graves e também sem precisar ficar internado. David tinha acabado de participar das Olimpíadas Maasai no Kimana Wildlife Sanctuary, próximo ao Monte Kilimanjaro, e estava indo de Kimana a Nairóbi, capital do Quênia. O voo começou bem, mas ficou assustador sete ou oito minutos depois, quando o motor da aeronave parou de repente. Situação do avião que levava o atleta: felizmente, graças à astúcia do piloto, uma tragédia foi evitada e David pode dizer que nasceu de novo (imagem: The Telegraph) Felizmente, quem estava no comando era um piloto habilidoso e competente que conseguiu controlar o avião e navegou por cima das árvores. Ali, ele avistou um espaço livre em que poderia tentar um pouso de emergência. O problema é que uma das asas chocou-se com uma árvore e a aeronave começou a girar e foi parar em um terreno rochoso. “Foi um episódio assustador em que você segura o coração na mão enquanto ora a Deus. O piloto fez um trabalho incrível para manter o avião flutuando e estável por muito tempo. Agradecemos a Deus que todos saímos vivos com alguns ferimentos que foram tratados antes de todos receberem alta, exceto um”, disse, segundo O Globo. A exceção a quem se refere é Stephen Ole Marai, presidente do Quênia Masters Athletics, um grupo de formação de atletas. Ele foi transferido para Nairóbi, onde recebeu tratamento especializado. David Rudisha conquistou a segunda medalha de ouro olímpica da sua carreira no Rio de Janeiro. em 2016 (imagem: Getty) A maior medalha Sem dúvidas, o piloto fez a diferença nesse caso. Mesmo com o avião falhando, ele conseguiu evitar uma tragédia ao minimizar os riscos à segurança de todos os passageiros. Após deixar o hospital, o atleta publicou uma foto nas redes sociais ao lado dos destroços da aeronave que o levava. Ele, com certeza, será sempre grato ao comandante do avião e, claro, a Deus, pela oportunidade de continuar vivo e de trazer mais medalhas para o seu país. E sabia que o Brasil faz parte da história do David? A segunda medalha de ouro que ele conquistou nos 800 metros foi nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, disputadas em 2016. Antes disso, o atleta já tinha subido ao pódio nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Outros títulos que ele tem em seu currículo são o de campeão mundial em 2011 e 2015. Agora, já pode considerar a conquista de dezembro de 2022 como o maior troféu da sua vida. Fonte: O Globo