CEO do Tinder afirma que pandemia terá drástico efeito sob relacionamentos

Durante esse período de isolamento social temos notado algumas alterações nos relacionamentos interpessoais, principalmente devido a migração de interações presenciais para as plataformas virtuais. No entanto, segundo o chefe do Tinder, essas mudanças ocasionadas pela quarentena podem acabar se estendendo para além da mesma e marcando toda uma geração.

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Desde 2012 o Tinder vem realizando diversos serviços de relacionamentos online. Quantos matches será que já não foram realizados nesse intervalo de tempo, hein? Pois bem, ao longo dos anos a plataforma foi se aperfeiçoando para atender melhor a demanda de seus usuários. Em um mundo onde tudo está em constante transformação, é preciso saber seguir a corrente ou se preparar para morrer na praia.

Seguindo essa premissa, o aplicativo já conta com diversas ferramentas responsáveis por tornar a compatibilidade entre seus usuários mais eficaz. Só para ilustrar, parcerias com plataformas como Instagram e Spotify visam tornar os perfis desses usuários mais atrativos e interativos. Ao compartilhar as fotos de seu feed ou suas músicas mais ouvidas, é fato que as probabilidades de um like ou super like, aumentam significativamente.

Além disso, o Tinder tem investido em um recurso completamente inédito e extremamente inovador. Intitulada Swipe Night, essa nova estratégia, nada mais é do que uma série interativa onde os usuários tem de responder à questões objetivas que moldaram a narrativa de acordo com suas escolhas. No fim, os participantes são apresentados à uma seleção de inscritos que tomaram as decisões mais parecidas com eles. Sim, isso é muito Black Mirror, né?

Tinder: Migrando da realidade para o virtual

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Falando em Black Mirror, segundo Elie Seidman, executivo chefe do Tinder, a quarentena trouxe efeitos variados para a plataforma. Se, por um lado, vemos um impacto econômico, onde as assinaturas premium foram significativamente reduzidas; por outro os usuários da plano gratuito estão super ansiosos por interação.

De acordo com a BBC, no dia 29 de março, logo no início da quarentena, os usuários do Tinder fizeram 3 bilhões de matches no mundo todo. Esse foi um marco para o aplicativo, que nunca havia registrado tantas combinações em um único dia. Além disso, o número de mensagens trocadas entre os usuários também aumentou cerca de 10%, não apenas no Tinder, mas em outros serviços de relacionamento.

No entanto, uma questão muito bem pontuada por Seidman foi que a popularidade do encontro virtual não passará com a quarentena. Isso significa que encontros virtuais, como as videochamadas, vieram para ficar. Logo, os encontros físicos antes objetivados pelos inscritos no aplicativo passarão a ser um consequência do real teste de compatibilidade, o encontro virtual. Pensando nisso, o Tinder está planejando lançar sua própria função de encontro por vídeo ainda esse mês.

Esse tipo de mudança já vinha sendo observada pela equipe responsável pelo Tinder. Por esse motivo, a empresa tem trabalhado para torná-lo um lugar propício para encontros online, não offline. Assim, testes em torno de espaços virtuais tem sido realizados. Segundo Seidman, a nova safra de usuários do Tinder considera “sua vida digital tão importante quanto sua vida social no mundo físico”.

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Fonte: BBC

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