Após ser expulsa de casa, mulher trans viu sua vida mudar e hoje se dedica ao cuidado de crianças abandonadas

O amor cura, o amor transforma!

É preciso muita força para superar os traumas da vida e transformá-los em amor. Mas, quando isso acontece, a recompensa é extremamente gratificante e capaz de curar as feridas que pareciam que nunca iriam fechar.

E quem sabe muito bem disso é a Isadora Fernandes, mulher trans que aos 16 anos de idade foi expulsa de casa pelo seu pai que não aceitava a sua identidade de gênero. Sem muito amparo, ela foi acolhida pela tia, em Aldeia Indígena, na cidade de Feijó, no interior do Acre.

Durante os oito meses que viveu no local, ela se tornou professora no Projeto Alfa 100, que leva Educação para comunidades isoladas do município. Porém, Isadora queria expandir os seus horizontes de outas formas e, assim, foi morar na capital do estado, Rio Branco.

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Quando cheguei em Rio Branco eu fui passando de casa em casa, morando com meu tio, depois com uma outra tia, onde eu trabalhava como doméstica, eu não tinha trabalho então precisava ajudar com alguma coisa”, explicou.

Infelizmente, as coisas não foram como o esperado e a mulher acabou voltando para a casa dos pais, onde nunca teve o apoio do pai. “Meu pai nunca me ajudou, sempre fui praticamente sozinha. Hoje entendo que me amam do jeito deles, mas não foi fácil ser tão incompreendida”, disse.

Hoje, Isadora trabalha cuidando de crianças abandonadas!
Créditos: Contilnet

Devido a esse e outros motivos, Isadora juntou coragem e foi tentar a vida novamente em Rio Branco. Lá, ela passou por um período muito complicado e precisou começar um acompanhamento psiquiátrico para tratar da depressão

E foi graças a esse tratamento, que ela conheceu a pessoa que iria mudar a sua vida: sua psiquiatra. “A minha psiquiatra me ajudou muito. Foi ela quem me avisou sobre uma oportunidade de emprego no Educandário, no início eu fui contratada apenas para tirar férias de outras funcionárias da cozinha”, relembrou

LEVAR O AMOR PARA ONDE FOR

No Educandário Santa Margarida finalmente encontrou um lugar de paz e acolhimento. No começo, ela teve dificuldades de se abrir e poucas pessoas sabiam que era uma mulher trans. “Comecei a trabalhar com medo do que poderiam achar. Mas fui e deu tudo certo. Fui muito bem recebida, sempre tive ótimas recomendações”, afirmou.

Depois de substituir as funcionárias da cozinha, Isadora passou a trabalhar como diarista. Porém foi cuidando das crianças do local que ela encontrou a sua verdadeira vocação. De acordo com ela, o trabalho com os pequenos é uma forma de espalhar o amor que nunca teve em sua infância. “Aqui tenho a oportunidade de dar o que não recebi”, explicou.

E que trabalho mais lindo! Muito querida pelos funcionários e pelas crianças, Isadora foi contratada de forma efetiva e se derrete toda ao falar das suas atividades.

Com o seu trabalho, Isadora consegue retribuir o amor que nunca teve!
Créditos: Contilnet

Para o futuro, ela sonha em fazer uma faculdade de gastronomia, pois se identifica com a área e quem ajudar mais meninos e meninas.  “Creio que vou conseguir, basta ser positiva e colocar Deus à frente de tudo”, finalizou.

Que maravilha, Isadora! Por aqui, a gente deseja toda sorte e amor do mundo para você!

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Fonte: Continent Notícias.

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