Casal do interior de SP cria biblioteca comunitária em praça e já conta com mais de 400 títulos no acervo

O poder da literatura é imenso!

Um leitor vive mil vidas antes de morrer. O homem que nunca lê vive apenas uma”, afirmou Tyrion Lannister, um dos personagens mais amados e emblemático da série de livros As Crônicas de Gelo e Fogo, do norte americano George R. R. Martin. E quem tem o hábito da leitura, sabe muito bem o quão verdadeira essa frase é!

Amantes do poder dos livros, a cabeleireira Elisabete de Fátima Pinotti e seu marido, Antônio Donizete Pinotti, tiveram uma ideia simples, mas completamente incrível depois de uma viagem para a Serra da Mantiqueira, quando conheceram uma espécie de cabine que guardava livros para que a comunidade local pudesse pegar emprestados.

Quando retornaram para a cidade de Salto, no interior de São Paulo, eles resolveram transpor a ideia para uma praça da região. Assim, em setembro de 2022, o casal construiu uma casinha para guardar diversos volumes literários e nasceu o projeto “Livros Viajantes”. A iniciativa logo chamou a atenção dos moradores e a notícia se espalhou pelo bairro.

Te interessa?

Já vi pessoas passarem por aqui, pegarem um livro e sentarem no banco para ler. Isso é um prazer pra gente“, disse Elisabete em entrevista ao G1.

A população aderiu à ideia e colabora com os cuidados e preservação do local.
Créditos: G1.

Tudo acontece graças a ajuda dos moradores, que entendem o valor da ação e sabem cuidar muito bem do cantinho! Além disso, duas amigas da cabeleireira, Tereza Bataglia e Patrícia Guelf, também apoiam e mantem a biblioteca localizada no Jardim Elizabeth viva e funcionando.

Atualmente, o espaço conta com mais de 400 títulos disponíveis! Animados com a ideia, os moradores passaram a contribuir com a doação de vários livros.

Tem bastante livro. Alguns amigos nossos trouxeram caixas com vários, então sempre entram muito exemplares“, enfatizou a cabeleireira.

LIVROS MUDAM O MUNDO

Iniciativas populares como essa sempre dão um quentinho no coração, não é mesmo? Recentemente, também falamos de um projeto muito parecido que acontece no interior do Ceará, na pequena cidade de Lavras da Mangabeira. Você lembra?

Criada em julho de 19995, a Sala de leitura José Cândido Dias é fruto de um sonho do professor Francisco lvonildo Dias da Silva e que tem como missão de atender a comunidade – em especial, os estudantes da região. Sem apoio público, o espaço se mostra uma potência cultural no estado e sediou nesse ano de 2022 a primeira feira literária na localidade, a Fliman.

Também professor, Dias da Silva, é filho de Francisco lvonildo e fala com orgulho da realização do pai. “Papai cedeu um terreno encostado na casa dele. Ficou alegre com a ideia. E com a ajuda do povo, um dava telha, um tijolo, construímos o prédio para abrigar estes livros”, afirma.

De acordo com ele, o local é frequentado não apenas por moradores do distrito, mas também por pessoas de cidades vizinhas. Apesar das doações terem sido feitas pelo pai, Dias explica que a família não tinha o hábito da leitura.

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