Com apenas 3 anos, garoto de São Paulo aprendeu inglês sozinho e é considerado uma criança superdotada

Um pequeno gênio!

Você lembra o que estava fazendo aos três anos de idade? Provavelmente entrando em uma escolinha e sendo apresentado aos números, letras, cores e esse tipo de educação infantil, certo? Tudo isso, que costuma ser curioso e divertido para muitas crianças, era na verdade entediante para o pequeno Filippo, que aos três anos e meio já era sabia falar inglês melhor que muitos adultos.

Assustada com o desenvolvimento rápido do filho, a jornalista Roberta Castro procurou ajuda de especialista e depois de 11 sessões e três meses de testes o diagnostico de criança superdotada veio: o teste de QI do Filippo deu 138, quando o normal para a idade é de 80. De acordo com a mãe, áreas fortes do menino são memória (80% maior do que o normal) e raciocínio lógico.

No entanto, tamanha inteligência pode ser um grande desafio para pais despreparados e que, claramente, não esperam um filho com tantas habilidades intelectuais. Mãe solo, Roberta ficou preocupada com o diagnóstico do menino em um primeiro momento, mas hoje tem apoio de profissionais especializados e acompanha cada passinho de Filippo.

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De acordo com ela, os primeiros sinais vieram quando a criança tinha apenas um ano. Desde de pequeninho, ele sempre gostou mais de brinquedos educativos, como quebra-cabeças que instigam a memória, o raciocínio e a lógica. “Carrinho e bola nunca chamaram a atenção dele. Quando fez 2 anos, ele já falava absolutamente tudo, tinha um verbal fantástico”, disse Roberta em entrevista à Revista Crescer.

Ainda aos dois anos, ele começou a observar e a se interessar pelas letras e com dois anos e quatro meses, já conseguia ler as placas dos carros. “Com dois anos, o pai dele colocou alguns desenhos em inglês para ele assistir e ele gostou tanto que pedia pra ver mais. Em pouco tempo, já estava falando palavras e, em seguida, frases”, explicou.

ACOMPANHAMENTO MULTIDISCLIPLINAR

A tentativa de adaptação em uma escolinha “normal” não deu muito certo e nos primeiros meses Filippo chorava pois não queria ir, relembra a mãe. De acordo com ela, o menino “terminava todas as atividades muito rapidamente, ficava entediado e queria ir embora. Nada satisfazia ele”.

Após publicar um artigo em um site contanto a situação que vivia com o filho pedindo ajuda, algumas pessoas começaram a procurar Roberta, entre elas uma escola que entrou em contato dizendo que que estava disposta a trabalhar com crianças com o perfil do garoto.

Ganhamos uma bolsa, fizemos reuniões e ele traçaram um planejamento. Foi a maior vitória de toda a minha vida!”, afirmou Roberta. Agora, com um acompanhamento adequado Filippo trabalha as suas habilidade e dificuldades. Segundo a mãe, o menino sempre quer ditar as próprias regras e tudo precisa ser do jeito dele e isso já está sendo acompanhado na nova escola.

O menino sempre gostou de brinquedos que estimulam o raciocínio lógico e não gostava muito de bolas e carrinhos.
Créditos: Arquivo pessoal

Ainda de acordo com Roberta, todo o trabalho multidisciplinar, tem sido muito bom para o garoto, que está feliz, desenvolvendo muito mais suas capacidades, aprendendo a dividir e sendo uma criança normal, mas com as habilidades dele.

Para os pais que também tem um filho com alto grau de desenvolvimento intelectual, a jornalista deixa um recado: “Sou mãe solteira, trabalho muito e me perguntava como daria conta. Mas preciso fazê-lo feliz, então, não desisti. Peça ajuda para quem está perto, seja a escola, um amigo… converse com as pessoas, se abre e busque orientações”, finalizou.

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Fonte: Revista Crescer

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