Que grande orgulho! Estudantes brasileiros ganham concurso internacional de desenho da Nasa

O Gabriel e a Isadora foram os únicos brasileiros selecionados

Imagem: Arquivo Pessoal/Dumont Escola de Robótica

Ser premiado em um concurso da Nasa não é para qualquer um. E alcançar esse feito tendo apenas 11 anos, então? Ainda mais difícil! Mas o Gabriel Guenzani e a Isadora Muller, de Colombo (PR), mostraram que é possível! Eles foram premiados no concurso Nasa Space Place Art Challenge, uma competição entre 1.250 desenhos de todo o mundo.

Os engenheiros do laboratório de propulsão a jato foram os júris do concurso que tem o objetivo de incentivar o interesse e a participação das crianças no campo da ciência.

Gabriel e o desenho que o levou a ser um dos vencedores do concurso (imagem: Arquivo Pessoal/Dumont Escola de Robótica)

O Gabriel e a Isadora foram os únicos brasileiros selecionados nesta edição cujo tema foi “explorador robótico especial”. A inspiração veio das sondas Voyager 1 e 2, lançadas pela Nasa em 1977 para ajudar nos estudos de planetas mais afastados da Terra.

Te interessa?

A vitória dos dois foi motivo de muita comemoração e alegria por parte da família e da escola de robótica em que eles estudam. “A mãe do Gabriel chorou de emoção. A família ficou encantada e quer contratar um outdoor para colocar o desenho dele”, disse Ismael Dias, professor da dupla, ao g1.

Na escola, 23 alunos participaram do concurso. Os outros 21 podem não ter ganhado, mas tiveram a oportunidade de entrar em contato e aprender mais sobre astronomia, tecnologia e ciência. “Esse concurso é para manter as crianças engajadas, conversando sobre robótica, pensando em novos motores, novos sensores, para fomentar a ciência de maneira geral”, explicou Ismael.

Isadora estava tão ansiosa que fez o desenho meses antes (imagem: Arquivo Pessoal/Dumont Escola de Robótica)

Expectativa

Quando os alunos ficaram sabendo do concurso, a ansiedade foi grande. A Isadora estava tão animada que fez o desenho com meses de antecedência e, quando as inscrições foram abertas e o tema revelado, ela adaptou a ilustração para se encaixar na proposta.

A conquista da Isadora carrega um significado especial pelo fato de representar a participação feminina na tecnologia e na ciência. “A gente conseguiu apenas uma vez ter 50% de meninas na escola, e foi uma campanha de ano todo. Ter uma menina vencedora é uma grande coisa, é uma grande conquista”, celebrou o professor.

Aqui no Brasil, uma pesquisa do Open Box da Ciência mostrou que os homens são quase 60% dos pesquisadores das cinco maiores áreas de conhecimento com doutorado. Se considerarmos especificamente a área de ciências exatas e da terra, a presença de mulheres é ainda maior, caindo para cerca de 31%. Em engenharia, é de apenas 26%.

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Ou seja, ainda temos muitos desafios pela frente para garantir igualdade de condições na ciência para homens e mulheres. Que exemplos como o da Isadora inspirem outras garotas a se interessarem por esse universo tão fantástico de descobertas e inovações.

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