111 anos. Para muitos, parece impensável chegar vivo a essa idade. No caso da dona Zulmira Rosa de Sousa, é a mais pura realidade e motivo para uma festa de aniversário cheia de alegria e animação.
Nascida na cidade de Barra da Estiva, no estado da Bahia, em 1911, dona Zulmira mora atualmente em Alvorada do Sul, cidade do norte do Paraná. Ela casou aos 13 anos (naquela época, infelizmente, era muito comum ver meninas casando nessa idade) e chegou em terras paranaenses aos 16 anos.
Trabalhava muito, dedicando-se à lavoura, onde plantava feijão, milho, café e outros alimentos. Teve seis filhos com o marido, mas, se contarmos a família toda, incluindo netos, bisnetos e tataranetos, são 80 pessoas!
Te interessa?
De acordo com o site Tem Londrina, a idosa está lúcida e bem-humorada. Gosta de um cafezinho e do “pito”, um cachimbo preparado com fumo de corda. Quando o assunto é comida, o que não pode faltar é feijão e farinha.
É sempre muito legal conhecer histórias como essas, de pessoas chegando a uma idade avançada com saúde e disposição. Se voltarmos na história, veremos que a dona Zulmira é quase uma viajante do tempo. Por que digo isso?
Ora, quanta coisa não aconteceu no mundo nesses 111 anos de existência? Guerras, pandemias, revoluções, avanço da tecnologia. Quando a dona Zulmira nasceu, por exemplo, muito do que conhecemos hoje sequer existia.
Nos comentários do Instagram do Tem Londrina, que deu destaque à história, as pessoas comemoraram a longevidade da dona Zulmira como se fosse de um parente próximo. Veja algumas mensagens:
“Parabéns, muitas felicidades pra senhora Deus abençoe sempre sua vida.”
“Que linda ❤️ Viver tanto assim é cada vez mais raro. Parabéns.”
“Parabéns, dona Zulmira, que lindeza, meu Deus.”
“O terror do INSS”
A história da dona Zulmira lembra uma outra notícia que trouxemos aqui para o Awebic. Lembram do “terror do INSS”?
Em fevereiro, o seu Andrelino Vieira da Silva comemorou 121 anos (10 a mais que a dona Zulmira) e ganhou um bolo temático de aniversário escrito “o terror do INSS”. Uma brincadeira muito bem-humorada com o sistema de aposentadorias do Brasil.
“Nós moramos a família toda em um mesmo terreno, mas ele tem um barracão dele, onde mora sozinho. Ele viaja, vai a barzinhos, faz de tudo”, disse, na época, a neta Janaína, em entrevista ao Correio Braziliense.
O idoso também adora forró e é acostumado a dançar muito. Qual será o segredo da longevidade da dona Zulmira e do seu Andrelino? Se olharmos a história deles por cima, podemos ver que os dois têm uma coisa de sobra: amor pela vida!
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Que tenham muitos aniversários para comemorar pela frente!
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.
