Pelo telefone, médico salva vida de bebê que estava engasgada com leite

“Eu comecei a escutar o choro da bebê, e isso foi muito bom, muito gratificante”

Quem trabalha na saúde, com certeza, passa por dias impossíveis de serem esquecidos. Para o Bruno Schmitt, médico de plantão da Central de Regulação de Urgências do SAMU de Sobral, no Ceará, esse dia foi em 23 de junho, quando salvou a vida de uma bebê de apenas 44 dias que estava engasgada. E o mais incrível: ele fez isso tudo pelo telefone, passando as instruções aos pais da criança.

Por volta das 19h, ele recebeu a ligação de pais desesperados porque a sua filha, chamada Ísis, estava com dificuldade para respirar e estava espumando. A bebê tinha acabado de ser amamentada, segundo o site Razões Para Acreditar.

O médico do SAMU passou todas as instruções pelo telefone e salvou a vida da pequena (imagem: Jornal Jangadeiro/Razões Para Acreditar)

Profissional competente e dedicado, o Bruno manteve a calma e orientou que os pais fizessem a manobra de Heimlich. Para quem não conhece, é uma técnica de primeiros socorros que ajuda a desobstruir as vias aéreas, permitindo que o ar passe e a pessoa volte a respirar.

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“Você vai pegar, vai botar a palma da sua mão no peito dela, certo? Vai virar ela de barriguinha pra baixo, com a cabecinha apontando pro chão. Depois vai inclinar um pouco pra baixo, vai dar dois, três tapinhas nas costas dela, no meio da ‘apá’ dela, bem no meio das costas, tapinhas empurrando pra baixo. Três tapinhas. Agora vira ela pra baixo de novo, inclina um pouquinho ela pro chão, certo? Na horizontal, aponte a cabecinha dela pro chão e bate uma três vezes, com um pouquinho mais de força”, orientou o médico.

O choro da vida

Alguns segundos depois, vem o alívio: a criança começou a chorar. Nesse caso, o choro é um bom sinal, já que, nas palavras de Bruno, “se ela está chorando, ela está respirando”.

Bruno deu entrevista ao Jornal Jangadeiro, relatando que, do outro lado da linha, podia perceber a aflição da mãe, que não parava de chorar de desespero. A solução foi pedir para falar com o pai, que aplicou todas as manobras que salvaram a vida da bebê.

Quando a criança começou a chorar, o médico sentiu uma sensação única de felicidade e alívio. “Eu comecei a escutar o choro da bebê, e isso foi muito bom, muito gratificante. A gente saber que, naquele momento, teve uma vida salva”.

O pai da Ísis, Éder Ávila, é só gratidão ao médico que impediu que uma tragédia acontecesse naquela noite do dia 23 de junho. Essa foi a primeira vez que o Bruno salvou uma vida pelo telefone – a primeira de muitas, sem dúvida!

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Em momentos de desespero, é muito bom saber que temos profissionais incríveis como o Bruno! Parabéns por salvar vidas com tanta paixão e dedicação e nosso desejo de muita saúde e tudo de bom para a pequena Ísis!

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