crianças sem internet

Desde que o COVID começou a se espalhar pelo mundo todo, que medidas de segurança começaram a ser tomadas para manter o máximo de pessoas saudáveis e que tudo passasse mais depressa. Entre elas, a mudança das aulas também entrou no meio. Para conseguir evitar aglomerações, as escolas do mundo todo parara de ter aulas presencias. Dessa forma, em todos os países, os professores, pais e alunos precisaram se reinventar para conseguir manter em dia os conhecimentos ofertados pelas escolas. Mesmo com a distribuição de materiais impressos em locais mais restritos, as aulas onlines passaram a ser o principal método de ensino. Mas o que poderia ser uma aparente solução, ainda existia um grande problema com isso. Como esse professor, milhares de outras pessoas envolvidas, perceberam que essa escolha poderia acabar prejudicando o avanço de muitas crianças que vivem onde não há o acesso a internet. De forma direta, muitas crianças poderiam ficar sem ter aula, já que a maioria estava optando apenas por essa forma de ensinar. Mesmo assim, milhares de professores resolveram encontrar das mais variadas soluções. Para que as crianças de onde mora não ficassem sem ter acesso aos estudos de suas escolas, esse professor teve uma ideia que foi além de sua criatividade, ele criou a Combiteca! O professor Fray Antonio Alfaro simplesmente trouxe um grande impacto para a cidade de Chiapas, as pouquinhos ele conseguiu alcançar dezenas de crianças que não tinham nenhuma conexão para conseguir assistir as aulas e ter acesso as atividades elaboradas por seus professores. Com a ajuda de um empresário que também mora na mesma região, identificado como Roberto Aguilar, ele deixou a Combiteca bem colorida, ideal para chamar a atenção da criançada. As coisas começaram a dar muito certo Durante as primeiras semanas, poucas crianças apareceram para usar os serviços oferecidos pela Combiteca. Mas como toda boa notícia se espalha rapidinho, o número acabou aumentando mais e mais. Visando levar esse acesso ao maior número de crianças possível, ele passou a fazer uma seleção de lugares. Em uma rua, chegava por lá, estacionava e passava algumas horas por ali. No mesmo dia, já mudava de lugar, passava em outra rua que tivesse um bom número de crianças e passava mais algumas horas por ali também. Dessa forma, ele conseguia levar um número de crianças ligadas aos seus estudos, durante um período o suficiente para poder render bastante. A coisa começou a chamar a atenção e deu tão certo que já existem planos para o futuro. O professor Fray pensa ainda em expandir ainda mais essa ideia e conseguir levar esse acesso também na área rural. A verdade é que essa dedicação nos inspira e nos alegra ao conhecermos profissionais tão empenhados e cuidados como esses. Por muitos professores assim!