Hoje, no dia 21 de março, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down e conhecemos uma história que além de emocionar, inspira bastante nossos corações.
Em Marília, São Paulo, há uma equipe de futsal que é formada apenas por jogadores que tem síndrome de Down.
A Associação Mariliense de Esportes Inclusivos (AMEI) conta com 10 jogadores crianças e adultos, que estão em uma luta admirável por seus direitos e inclusão.
Te interessa?
Fundado desde 2003, são dois encontros semanais no Ginásio da Unimar, em Marília, para os treinos entre eles. Levi, que é o cabeça por trás da equipe, chega a contar que:
“No dia em que falamos da pessoa com síndrome de Down é muito importante conscientizar as pessoas e empresas sobre a importância de darem a oportunidade a essas pessoas, seja no mercado de trabalho ou apoiando projetos como o nosso. Podem ter certeza que quem ganha com isso é a sociedade. Não há um dia sequer em que não aprendemos algo novo com eles”.
Uma parada por falta de escolha
De acordo com ele, a equipe que chegou a ficar em segundo lugar dentro de sua modalidade em 2015 não joga mais.
E sabe o que nos fere o coração? É saber o motivo, que é por pura falta de apoio. Quando chega a falar sobre, Levi nos emociona ao dizer que:
“Não são eles que precisam se adaptar a nossa realidade e sim nós a realidade deles. Exigir que eles se ‘adaptem’ a nossa realidade para serem aceitos é um grande desperdício, visto que eles são muito mais amorosos, solidários e gratos do que os ditos normais”.
Nesse ano, eles estão contando com o apoio da Lei Paulista de Incentivo, que motivou a feliz volta aos treinos que estavam parados.
“Contratamos uma equipe técnica específica para o futsal Down e pretendemos em um futuro breve retornar às competições. Como grande parte delas ocorrem em São Paulo, para nossa realidade, é um custo muito alto disputar essas competições já que temos que arcar com transporte, alimentação e hospedagem de no mínimo 15 pessoas por competição” , diz o treinador.
Aguardando mais suporte da sociedade em um geral e de todas as formas, as experiências já obtidas é um conto de pura emoção para nós que apoiamos tal inclusão.
Olha só que história incrível o diretor contou!
“Na final de 2015, o jogo estava 2 a 2 e nos instantes finais a bola foi na direção do rosto do nosso atleta e ele colocou a mão para se defender. Na modalidade há um consenso que bola na mão não é marcada falta, visto que é um reflexo dos jogadores, principalmente quando ela vem em direção ao rosto. A árbitra da partida marcou a falta, que gerou o gol da vitória. Ao final do jogo, eu e meu auxiliar fomos enfurecidos tirar satisfação com a árbitra da partida. Durante a discussão vimos nossos atletas abraçando os adversários, fazendo uma grande festa e na hora “caiu a nossa ficha”. O mais importante não era quem seria o campeão, e sim o momento de confraternização esportiva que acontecia ali. Foi uma aula de espírito esportivo para nós. Pedimos desculpa à árbitra da partida e emocionados fomos “curtir” aquele momento com todos os jogadores”.
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No final de tudo, o que poderia parecer uma disputa acabou trazendo um grande exemplo do espírito esportivo. Amamos conhecer a história desses atletas!
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Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.