Artista francês faz megapinturas humanas no Rio de Janeiro e o resultado é de CAIR O QUEIXO

As tintas que o artista utiliza são biodegradáveis

O Rio de Janeiro se tornou palco de um projeto ambicioso do artista francês Guillaume Legros, mais conhecido como Saype (o nome é uma contração de Say Peace, que significa “diga paz” em inglês). Ele está fazendo 30 cidades nos cinco continentes “darem as mãos” por meio de megapinturas que ele faz.

Chamado de Beyond Walls, o projeto agora deixou sua marca em Copacabana e no Morro do Zinco, no Estácio. Segundo o G1, nesse mesmo local, ele ainda jogou bola com os moradores. As pinturas são enormes, lindas e podem ser vistas do alto. Mas tem um detalhe importante: elas são temporárias.

Beyond Walls em Copacabana — Foto: Saype
Pintura em Copabacana, grande cartão postal do Rio de Janeiro (imagem: Saype/G1)

As tintas que o artista utiliza em suas obras são biodegradáveis, à base de carvão vegetal e fiz. Logo, elas se vão rápido. Mas não pense que isso é por acaso. Saype diz que a ideia é ser sustentável: “impactar as pessoas sem impactar a natureza”, segundo suas próprias palavras.

Te interessa?

“A ideia é que as obras seriam efêmeras, que vem do budismo: a obra fica na memória, mas não no solo. E isso me dava possibilidades infinitas. Mas para ter sentido, eu precisaria encontrar, obrigatoriamente, uma maneira ecorresponsável de fazer isso, então passei um ano pesquisando uma receita de tinta que está em evolução desde 2012”, explicou.

Beyond Walls no Estácio — Foto: Saype
O Morro do Zinco, no Estácio, também recebeu uma obra do artista (imagem: Saype/G1)

Solidariedade entre diferentes cidades, povos e nações

O artista também faz estudos de solo, fauna e flora antes de fazer sua obra. Isso tudo para garantir que não haja prejuízos ambientais onde ele realiza seus trabalhos. O objetivo ao fazer essas pinturas em cidades de diferentes países é gerar um sentimento de bondade, solidariedade e conexão, mostrando que os grandes desafios que o mundo enfrenta exigem ações coletivas.

“Acredito que o artista tem uma grande responsabilidade. Temos grande visibilidade, e é importante se mobilizar sobre as questões de sustentabilidade. E há um forte aspecto social no meu trabalho. Sempre que falamos de sustentabilidade, tem também o social e a economia, que são os três pilares do desenvolvimento sustentável”.

Saype no Morro do Zinco — Foto: Saype
A beleza das artes é de tirar o fôlego (imagem: Saype/G1)

No caso da arte feita em Copacabana, a conexão é com uma obra produzida pelo artista em Benim, pequeno país da África. É como se os dois continentes estivessem ligados pela arte – além, é claro, de toda a ligação histórica, social e cultural que já temos.

Em breve, o artista também levará sua arte para Brumadinho, cidade em que ocorreu o triste rompimento da barragem em 2019. A obra será feita em um campo de futebol que foi usado como local de pouso para os Bombeiros fazerem as buscas.

Clique aqui e aperte o botão " Seguir" para você ser o primeiro a receber as últimas informações sobre este assunto no seu celular!

Parabéns ao Saype por esse trabalho incrível e que sua obra possa levar positividade por todas as cidades em que ela passar!

O que você achou? Siga @awebic no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui

Veja mais ›
Fechar