Quando uma família pensa no nascimento de um bebê que ainda está na barriga da mãe, a primeira imagem que vem à mente é um quarto de hospital, enfermeiras e médicos. Afinal, essa é a expectativa de todos. Mas e quando o seu filho nasce dentro de um avião durante um voo internacional?
Isso aconteceu em um avião da Turkish Airlines que ia de Istambul, na Turquia, a Manchester, na Inglaterra. Uma passageira nigeriana chamada Nweke Ifeoma estava grávida e começou a ter dores, sentindo que o bebê ia nascer ali mesmo. Sem a estrutura de um hospital, a tripulação do avião precisou entrar em ação para ajudar no parto.
A sorte é que, entre os passageiros da aeronave, estava um médico. “Fizemos o anúncio perguntando se havia um médico no avião e seguimos o treinamento que recebemos nas aulas de primeiros socorros. Levamos a passageira para um lugar mais confortável no avião e o bebê nasceu no local”, disse o gerente da tripulação, Haka Dogan, ao canal de TV turco TRT Harber.
Te interessa?
O avião fez um pouso de emergência no aeroporto de Viena, na Áustria. O bebê, felizmente, nasceu com boa saúde e foi encaminhado ao hospital junto com a sua mãe. Uma história e tanto que poderia ter acabado mal, mas que teve um desfecho feliz, graças aos membros da tripulação e ao passageiro médico que estava no lugar certo e na hora certa.
Nacionalidade
Aí você pode perguntar: em casos assim, qual será a nacionalidade da criança? Em seu documento, constará que nasceu onde? Em voos dentro do Brasil, segundo o UOL, a criança é registrada na cidade em que a aeronave sobrevoava no momento do nascimento.
Então, por exemplo, se uma mulher grávida está indo de Porto Alegre (RS) a São Paulo (SP) e o bebê nasce enquanto o avião sobrevoa Londrina (PR), então o pequeno será considerado londrinense.
“Filhos de brasileiros nascidos dentro de aeronaves brasileiras em qualquer lugar do mundo podem ser registrados como cidadãos brasileiros”, explica Marcelo Ceriotti, diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
Caso o nascimento ocorra em outros países, é necessário ver a regra que prevalece no local. Nos Estados Unidos, qualquer pessoa que nasceu dentro do território norte-americano pode ser reconhecida como cidadã.
Bom, independentemente de onde o nascimento ocorrer, desejamos que tudo sempre corra bem e a criança tenha toda a assistência. Claro que o hospital é sempre o melhor local, mas, caso histórias como a de Nweke se repitam, torcemos que o desfecho feliz também seja o mesmo.
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Fonte: UOL
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.
