Casal separado por causa de racismo se junta após 42 anos

O amor vence qualquer preconceito!

Casal separado por causa de racismo se junta após 42 anos
Casal separado por causa de racismo se junta após 42 anos

O ano era 1979. Ele era negro, olhos castanhos e barba serrada. Ela era branca, cabelo moreno e sorriso meigo. Em meio ao curso universitário, eles se conheceram em um clube da faculdade.

Passaram a chegar nas reuniões com horas de antecedência com o exclusivo propósito de se conhecerem. Se aproximaram tanto que a amizade virou namoro.

Não um simples namoro, um namoro de novela: com direito a flores e serenata. Ela estudava Enfermagem, ele Pedagogia. Só uma coisa podia impedir a relação: a desaprovação da família.

Te interessa?

E assim foi. Motivo? A cor da pele do jovem Steve. Jeanne ficou muito abalada com a resolução da família. Não aceitava de modo algum e decidiram continuar a paixão de modo clandestino. 

“Fiquei muito magoada e muito perplexa com o que minha família fez. Tínhamos que manter nosso relacionamento em segredo.” relembra a então jovem apaixonada. 

O amor escondido é mais intenso. O risco de serem flagrados aflora os sentimentos. Assim foi enquanto durou a graduação: oito anos. Ligações, escolta até em casa e beijos escondidos. 

Na proporção que intensifica o amor, a distância provoca o ciúme. O casal terminou a faculdade e passaram a trabalhar em horários distintos. O relacionamento esfriou e cada um seguiu seu caminho.

O preconceito foi uma trave na vida dessa jovem casal. Distantes um do outro, casaram-se. Relacionamento infeliz e sem frutos que desaguou no divórcio. Quarenta e dois anos já tinham se passado, mas o amor não.

“Eu me arrependi desde o momento em que fiz isso. Sinto-me culpado há 42 anos.” diz Jeanne sobre a separação do seu grande amor. 

Steve e Jeanne reunidos após 42 anos.

O reencontro

As almas que se unem pelo laço do amor, mesmo distantes, estão sempre se atraindo. É um imã ativado pelo beijo apaixonado. Essa força levava Jeanne a procurar por seu amor. 

 

“Eu sabia que de alguma forma este era um capítulo aberto; nunca foi fechado. Eu sabia que tinha que haver mais nisso do que a forma como acabou.” Dizia ela. 

Ela passou a procurar por ele, foram sete anos de buscas e encontrou. Mandou uma carta, não obteve resposta. Decidiu ir lá em pessoa. Ele estava numa casa de repouso. Encontrou seu amor moído e debilitado por dois derrames. 

 

“Naquele instante, eu soube que ele ainda me amava e eu ainda o amava, e isso seria para sempre. Ele agarrou minha mão e não largou. Nós dois choramos por cerca de uma hora e meia.” Disse ela descrevendo o reencontro.

Ela o queria consigo. Fez o convite e obteve um “Eu te seguiria em qualquer lugar” como resposta. Foi feita uma vaquinha para levantar dinheiro suficiente para a locomoção. O valor foi alcançado e a mudança foi feita. 

O casal separado pelo racismo foi reunido pelos laços do amor cego que não ver cor de pele. Sem empecilhos, agora o amor transborda e a história que poderia ser de perpétua amargura para os apaixonados, tornou-se de eterna alegria.

“Ele me faz sentir como se tivesse 18 anos de novo. Ele é terno e amoroso, e fazemos um ao outro rir. Eu não posso explicar isso. Eu simplesmente amo o homem. ” diz Jeanne

Sou o cara mais sortudo do mundo. Ela salvou minha vida. Se isso não é o paraíso, é bem perto disso. ” diz Steve.

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Fonte: Inspire More

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