Até 2014, a assistente administrativa Kelly Ortega tinha uma vida completamente normal. Era mega ativa, adora fazer exercícios físicos e era mãe de dois filhos. Mas algo parecia não estar indo tão bem assim e ela começou a sentir muito cansaço, sono e algumas manchas roxas apareceram em sua pele.
Preocupada, Kelly procurou um médico e após uma série de exames veio o diagnóstico: leucemia mieloide aguda, um tipo agressivo da doença. Apesar do baque inicial, esse câncer é 90% curável e então, a mulher iniciou todos os tratamentos necessários.
As medicações e intervenções médicas progrediram bem e estava tudo sobre controle. Porém, em janeiro de 2017, Kelly fez um exame de sangue de controle e o resultado não foi o que ela esperava. Ela estava, novamente, doente.
Te interessa?
Dessa vez não tinha jeito, a assistente administrativa precisava de um doador de medula óssea para salvar a sua vida. A procura por alguém compatível começou, mas os resultados não foram nada positivos. Eles não conseguiam localizar um doador 100% compatível.
“Tenho duas irmãs não compatíveis. Meus pais não entravam mais na idade para eles e para mim”, explicou em entrevista à TV Brasil.
O que Kelly não esperava era que a esperança estava mais perto dela do que ela imaginada. Na época seus filhos tinham 20 e 17 anos. Então, fizeram os exames para saberem se eram compatíveis com a mãe. E foi aí que uma luz pareceu se incidir sobre a família. Marcio Ortigosa, um dos filhos de Kelly era compatível e poderia fazer a doação!
Créditos: Pexels
“Não tem explicação. Eu fiquei junto com ela e geralmente o doador não fica junto. Então por ter ficado junto, ficado no mesmo quarto, você vê todo o processo ali, acho que aumenta ainda mais o sentimento de gratidão”, resumiu Marcio.
NOVA CHANCE
Gratidão também é a palavra que Kelly usa para definir tudo o que aconteceu. “Gratidão por olhar pro meu filho e saber que Deus tem um propósito pra tudo. Uma frase que eu levo pra minha vida inteira: ‘ele nasceu de mim, mas eu renasci dele’”, finalizou.
Que história mais linda! A gente fica feliz demais por vocês, Kelly e Marcio!
E por aqui a gente adora noticiar resultados positivos como esse. Por exemplo, você lembra do Scott Miller, um senhor de 66 anos que estava em estado terminal e teve remissão completa do câncer após tratamento desenvolvido por brasileiro?
Durante seis meses, Scott foi tratado com uma tecnologia conhecida como BTT, que consiste basicamente na indução de proteínas de choque térmico por meio de aumento da temperatura (totalmente controlada) pelo cérebro.
E o mais legal é que o estudo foi conduzido pelo brasileiro Marc Abreu, especialista em termodinâmica cerebral e frequências termorregulatórias formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A técnica BTT foi desenvolvido pelo médico na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Uau!
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Fonte: TV Brasil.
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Jornalista e redatora. Amante de gatos, livros, moda e receitinhas.
