Milagres acontecem todos os dias, desde os menores até os mais improváveis e inesperáveis possíveis. E quem vivenciou um desses casos incríveis foi o ator Cody Hively, que aos 27 anos de idade recebeu o diagnóstico de uma forma grave da síndrome de Guillain-Barre, uma condição letal em cerca de 1 em cada 20 pacientes.
O Guillain Barré é um distúrbio em que o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso. Ele é geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos.
Com o avançar da doença, Cody ficou paralisado do pescoço para baixo. Os primeiros sintomas começaram em meados de janeiro desse ano, com dormência e formigamento nos pés e logo evoluíram para dormência total dos ombros.
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Já em fevereiro, o ator foi hospitalizado e ficou completamente paralisado duas semanas depois. Assim, ele passou três meses internado recebendo imunoglobulina intravenosa (IVIG), um tratamento para pacientes com deficiência de anticorpos.
“Todos os dias os médicos diziam a mesma coisa, isso poderia parar amanhã ou poderia continuar piorando”, relembrou Cody.
Os sintomas eram tão graves que ele só conseguia acenar levemente com a cabeça. Para que a equipe de enfermagem pudesse se comunicar com Cody, elas passaram a usar um quadro de alfabeto e, assim, soletrar palavra por palavra. O estado do jovem chegou a um ponto tão critico que ele precisou ser entubado, pois não conseguia respirar ou engolir corretamente.
“Eu era um prisioneiro do meu próprio corpo, minutos transformados em dias transformados em semanas transformadas em meses. Meu corpo inteiro parecia que estava pegando fogo”, afirmou.
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UMA VIDA NOVA
Felizmente, o tratamento começou a dar resultados e os sentidos e movimentos retornaram gradualmente ao corpo de Cody. Em março, ele foi transferido para uma clínica de reabilitação, onde iniciou a recuperação.
O ator precisou reaprender a usar a maior parte de seus músculos e chegou a fazer quatro horas de fisioterapia diariamente. Assim, no início de julho ele já era capaz de caminhar curtas distâncias com alguma ajuda.
“Sou uma pessoa que gosta de ser física e ativa, então estou acostumado a trabalhar para coisas assim. Quando comecei a andar, parecia que estava vivo novamente, a cada semana eu progredia, mesmo que fossem alguns passos extras”, disse.
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Apesar de toda a situação complicada que passou, Cody nunca perdeu a esperança e afirmou que não achava que seria o numero 1 em 20. Em agosto, apenas seis meses depois de reaprender a andar, ele voltou à academia e agora não pretende parar.
Aos poucos, ele vai retomando a sua vida normal e tem muitos planos para o futuro. Que maravilha!
Por aqui, a gente deseja toda a sorte e saúde do mundo para o Cody!
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Fonte: The Good News Network.
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Jornalista e redatora. Amante de gatos, livros, moda e receitinhas.
