6 mulheres geniais que foram tão (ou mais) talentosas que seus parceiros, mas não recebem o crédito merecido

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6 mulheres geniais que foram tão (ou mais) talentosas que seus parceiros, mas não recebem o crédito merecido

A história humana está cheia de homens ambiciosos que roubaram suas melhores ideias de mulheres geniais. E em muitos casos, eles não apenas roubaram essas ideias.

Eles as publicaram em jornais, ganharam prêmios e milhões em dinheiro. Enfim, tornaram-se homens notáveis ​​de seu tempo.

Enquanto isso, as mulheres das quais eles se apropriavam da engenhosidade, perspicácia e inteligência foram esquecidas ou tidas como meras donas de casa.

Te interessa?

6 mulheres brilhantes que foram ofuscadas por seus parceiros

1. Camille Claudel

Camille não foi não apenas uma escultora capaz de planejar e produzir esculturas de porte ambicioso.

Também foi uma mulher marcada pelas agruras que passou com o amante e mestre, Auguste Rodin.

Uma mulher de vanguarda

Não era tarefa fácil para uma mulher se tornar uma artista em meados do século 19.

Ela teve de enfrentar o preconceito, as restrições de gênero em sua formação artística e a predominância do domínio masculino no meio artístico.

Quando Rodin recebeu suas primeiras encomendas importantes no início dos anos 1880, ele reuniu uma equipe de assistentes para trabalhar ao lado dele em seu estúdio.

Entre eles, estava Camille Claudel. Ela aprendeu sobre o método de esculpir peças difíceis, como mãos e pés, e a importância da expressão.

Todos contra Camille

Entretanto, Claudel não conseguiu o financiamento para realizar muitas de suas ideias, que eram consideradas ousadas demais.

Ela, então, foi forçada a depender de Rodin, colaborar com ele e deixá-lo receber o crédito por suas obras.

Isso foi um precipitador para a doença mental de Camille, que, em seus delírios, sempre acusava Rodin de haver roubado seus trabalhos.

2. Marie Curie

Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Física.

Algum tempo depois, teve uma nova conquista: o Nobel de Química, e tornou-se a primeira pessoa a receber o Prêmio Nobel duas vezes.

Um casamento prodigioso

Muito antes disso, ela conheceu Pierre Curie, professor da Escola de Física na Sorbonne, onde também estudava. Em pouco tempo, eles se casaram.

Ambos eram brilhantes e formavam uma grande dupla nas investigações da ciência. Eles descobriram o rádio e o polônio ao pesquisar a radioatividade.

Pierre deixou de lado seu próprio trabalho para ajudá-la em suas pesquisas. Porém, em 1906, ele morreu atropelado em uma rua de Paris.

A superação de Marie

Desolada, Marie, então, dedicou-se ainda mais intensamente à Física e à Química.

Isso foi determinante para que ela ganhasse duas vezes o prêmio Nobel e desenvolvesse o método dos raios-X.

Ela recebeu muitos diplomas honorários de Ciência, Medicina e Direito por todo o mundo.

3. Françoise Gilot

Françoise, pintora, teve dois maridos considerados gênios: Pablo Picasso e Jonas Salk.

O primeiro chegou a ser considerado o maior artista visual vivo, e o segundo descobriu a vacina para a poliomelite.

Dois maridos muito diferentes

Enquanto Picasso se apaixonou por ela e, ao mesmo tempo, obrigava-a a suportar suas tendências altamente narcísicas, incluindo amantes, e dizia ser tão bom quanto outros homens que considerava geniais…

Salk ficou intrigado pela personalidade ora absorta e ora repentinamente alegre de Gilot, o que o levou a querer conhecê-la.

Salk não sabia quase nada sobre arte, e Gilot não podia conversar sobre ciência, mas eles tinham um interesse comum: arquitetura moderna. Isso foi um começo.

Afinidades no estilo de trabalho

Apaixonada por sua arte, Gilot costumava trabalhar em 10 a 12 pinturas ao mesmo tempo.

Salk havia escrito em suas anotações noturnas: “Acho que quero estar disponível 24 horas por dia em relação ao meu compromisso básico, a ciência”.

Eles fizeram um bom par. Françoise encorajou o lado criativo de Salk. Ele começou a pintar e a escrever poesia.

Entretanto, Gilot, sabotada por Picasso, que convenceu muitas galerias de arte a não aceitarem expor suas telas, ainda é pouco conhecida fora dos Estados Unidos e da França.

5. Marina Abramovic

Marina e Ulay conviveram por 12 anos, durante os quais também trabalharam juntos como artistas performáticos.

Apesar da bonita performance no MoMA, em Nova York, na qual Ulay se senta em frente a Marina e eles se observam silenciosamente, a situação entre ambos era bem mais tensa.

Cinco anos depois de levar o mundo da arte às lágrimas, ele processou a ex-parceira por não lhe dar o devido crédito em suas obras.

Em segundo plano

Marina, por sua vez, deu entrevistas dizendo que Ulay se sentia em segundo plano, por ela ser mais assediada pela imprensa.

Esse assédio, e o ciúme decorrente dele, teria sido o grande causador da separação dos dois.

Porém, a verdade é que o princípio do fim se deu na época da performance “Nightsea Crossing”, em que Marina e Ulay também ficavam frente a frente por horas a fio.

Durante uma apresentação, Ulay não conseguiu estar à altura das habilidades de resistência de Marina.

Ela continuou sentada, sozinha, depois que ele desistiu, em frente a uma cadeira vazia.

O divórcio

A dupla se divorciou um ano depois desse episódio e surgiu uma grande inimizade que durou duas décadas.

Eles fizeram as pazes em 2017, quando se tornaram amigos. Em 2020, Ulay faleceu em decorrência de um câncer, e Marina declarou publicamente sua consternação.

6. Sophia Tolstoy

Sophia e Tolstoy, autor de Anna Karenina, tiveram 13 filhos juntos.

Ela havia se formado na Universidade de Moscou e escrevia muito bem. Além de seus diários, ela também escrevia contos.

Uma excelente copista

Por conta dessa afinidade com a literatura, foi uma assistente inestimável em seu trabalho, e copiava manualmente os manuscritos do marido, pois a letra dele era terrível.

O casamento começou de uma maneira linda. Porém, em quase 50 anos de convivência, esse amor também teve momentos de ódio.

Eles escreviam em diários tudo o que não tinham coragem de dizer um ao outro – suas paixões e suas angústias.

O veneno da luxúria

Ele chegou a escrever “Tenho que dormir com outras mulheres. De outra forma, a luxúria não me dá um único minuto livre”.

Até que Tolstoy escondeu seus diários e ela desenvolveu uma forte paranoia e tendências suicidas.

Tolstoy acabou fugindo de casa aos 82 anos, porém a fuga não durou muito tempo. Doente, ele acabou falecendo de pneumonia poucos dias depois.

Clube do Bolinha

Você já teve a sensação de que seus livros de história são apenas um grande Clube do Bolinha, cheio de realizações de homens e para homens?

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Por isso, destacamos neste artigo mulheres de realizações incríveis e que deveriam ser muito mais famosas e celebradas do que realmente são!

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