7 poemas de amor de amigos que arrancam lágrimas de qualquer pessoa

Palavras para tocar o coração dos amigos!

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7 poemas de amor de amigos que arrancam lágrimas de qualquer pessoa

Você costuma expressar seus sentimentos para seus amigos? Com certeza alguns desses poemas de amor de amigos irão melhorar sua amizade.

A amizade vai muito além de convivência física, os sentimentos e emoções nas palavras de ações contam muito.

Na verdade, sempre demonstrar gratidão e felicidade por ter amigos incríveis na vida é fundamental para viver bem.

Te interessa?

Foi pensando nisso que selecionamos alguns poemas de amor de amigos para arrancar algumas lágrimas e viver bem com seus amigos.

Poemas de amor de amigos

A sua amizade não será mais a mesma depois de cultivar mais momentos de reflexão e sentimentos entre seus amigos.

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7 poemas de amor de amigos que arrancam lágrimas de qualquer pessoa. (Imagens: Unsplash)

Confira a seguir ótimos poemas para enviar ao amigo e de fato fortalecer ainda mais a amizade. Não poupe esforços para ser feliz com seus amigos de coração.

1 – Os amigos (Sophia de Mello Breyner Andresen)

Voltar ali onde
A verde rebentação da vaga
A espuma o nevoeiro o horizonte a praia
Guardam intacta a impetuosa
Juventude antiga –
Mas como sem os amigos
Sem a partilha o abraço a comunhão
Respirar o cheiro a alga da maresia
E colher a estrela do mar em minha mão

2 – Autobiografia (Fernando Pessoa)

Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais. […]
Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.
Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia –
O amigo como esse que a falar amamos.

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3 – Convite triste (Carlos Drummond de Andrade)

Meu amigo, vamos sofrer,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.

Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira.
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.

Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber apenas.

Vamos xingar a mulher,
que está envenenando a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um embigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.

Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outros sequestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.

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4 – Amigo (Alexandre O’Neill)

Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!

Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo

Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!

Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.

Amigo é a solidão derrotada!

Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!

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5 – Amigo (Cora Coralina)

Vamos conversar
Como dois velhos que se encontraram
no fim da caminhada.
Foi o mesmo nosso marco de partida.
Palmilhamos juntos a mesma estrada.

Eu era moça.
Sentia sem saber
seu cheiro de terra,
seu cheiro de mato,
seu cheiro de pastagens.

É que havia dentro de mim,
no fundo obscuro de meu ser
vivências e atavismo ancestrais:
fazendas, latifúndios,
engenhos e currais.

Mas… ai de mim!
Era moça da cidade.
Escrevia versos e era sofisticada.
Você teve medo. O medo que todo homem sente
da mulher letrada.

Não pressentiu, não adivinhou
aquela que o esperava
mesmo antes de nascer.

Indiferente
tomaste teu caminho
por estrada diferente.
Longo tempo o esperei
na encruzilhada,
depois… depois…
carreguei sozinha
a pedra do meu destino.

Hoje, no tarde da vida,
apenas,
uma suave e perdida relembrança.

6 – Amizade (Paulo Leminski)

Meus amigos
quando me dão a mão
sempre deixam
outra coisa
presença
olhar
lembrança, calor
meus amigos
quando me dão deixam na minha
a sua mão.

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7 – Soneto do amigo (Vinicius de Moraes)

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica…

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Você gostou dessa excelente seleção de poemas de amor de amigos para fortalecer a amizade? Então não perca mais tempo e compartilhe com os seus amigos e familiares essas lindas palavras que falam de amizade.

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