Já imaginou ter acesso a um dispositivo que consegue dizer se você está com covid antes mesmo dos sintomas aparecerem? Então, é hora de conhecer a Ava! Essa pulseira é normalmente utilizada para identificar quando é o período fértil das mulheres.
Porém, um grupo de cientistas da Alemanha, Holanda, Canadá e Suíça estão estudando sua aplicação para detectar a covid de forma rápida e precisa.
A Ava passou a ser utilizada para identificar a doença no momento em que surgem os primeiros indícios fisiológicos do vírus. Uma pesquisa publicada na revista científica BMJ Open reuniu dados de mais de 1,1 mil pessoas que experimentaram a pulseira, segundo o site Estado de Minas.
Te interessa?
Mas como funciona essa pulseira?
Ela tem três sensores que monitoram a frequência da respiração, dos batimentos cardíacos (e sua variabilidade), a temperatura da pele do punho e da perfusão da pele (que é a passagem de líquido pelo sistema circulatório). Usada corretamente numa noite de sono, a pulseira consegue detectar se a pessoa está ou não com covid.
Isso porque, quando infectada com o coronavírus, o paciente tem alteração significativa da frequência cardíaca e respiratória. Já foi comprovado que há uma respiração a mais por minuto durante a noite, além do coração acelerar para 0,87 batidas a cada 60 segundos. A temperatura do pulso também tem um aumento para 0,18 graus. A coleta dos dados é feita a cada 10 segundos.
127 pessoas que participaram da pesquisa tiveram a doença. Desse grupo, 68% apresentou mudanças nesses parâmetros – ou seja, mudanças que podem ser identificadas pela pulseira. Os especialistas chegaram à conclusão de que a pulseira precisa ser utilizada por, no mínimo, quatro horas de sono seguidos. Não adianta tirar um cochilo rápido e esperar que os dados apareçam de maneira correta.
Testes na Holanda
A pulseira já tem o aval da Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora dos Estados Unidos, e agora está sendo testada na Holanda. Por enquanto, não há notícias sobre o seu uso e aprovação aqui no Brasil. Exatamente por isso, a melhor forma de nos protegermos da covid continua a mesma: vacinação, máscara, álcool em gel e os testes.
A ciência está avançando e, a cada inovação que surge, podemos ter fé de que teremos melhores ferramentas para enfrentar a pandemia e vencer, de uma vez por todas, esse vírus terrível.
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Nossa torcida para que todos os testes com a Ava corram bem e ela esteja disponível para uso da população o quanto antes. Até lá, continue fazendo a sua parte e se protegendo. Assim, você cuida da sua vida, da vida das pessoas que você ama e até de quem você nem conhece.
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.
